Uma apologia à declaração do Luciano Potter na rádio Atlântida de Porto Alegre a respeito dos casos de injúria racial sofrida pelo Vinícius Jr em jogos do campeonato espanhol.
Poderiam ter cassado o mandato de um psolista eleito por força do quociente eleitoral. Não mudaria nada. As razões para declararem o Dallagnol inelegível são erradas. No fundo, trata-se de contenção de uma possível ameaça sem consideração pelos meios empregados; ainda que a vítima seja alguém vinculado ao regime supostamente ameaçado. Quem for visto como ameaça, pode ter fim semelhante.
O retrato da luta contra a Escravidão
Por Meri Angélica Harakawa.
Enterrem as Correntes nos traz a história dos 50 anos de trajetória do abolicionismo inglês. O livro (esgotado, mas encontrável em sebos) recebeu os melhores elogios, e o autor...
Personagens: Atreu e AtanásioCenário: Dois amigos conversam na sala de casa em frente à TV
– CENA –
. O Brasil está em crise, mas é impressionante como essa parece ser mundial.
. Realmente, faz horas que está fazendo água....
Não temos experiência suficiente para que o debate público no Brasil seja de qualidade. Atualmente, não há diálogo; somente "conversas" entre surdos. Ninguém se entende. Só é possível melhorar isso com a prática. Contudo, o Brasil quer tomar o caminho inverso.
Nunca ficou tão claro o que está em jogo: de um lado, o amor democrático do governo popular; do outro, o ódio tirânico dos anarco-nazistas que maltratam crianças. Uma sociedade democrática, para sobreviver, precisa garantir para si o poder de combater o crime de quem se coloca contrário a ela. Mas não é preciso se preocupar. O ministro da Justiça garantiu que os opositores “vão perder”. A Dilma também acha...
Se nossa política internacional fosse uma tirinha em quadrinhos, seria o Charlie Brown tentando chutar a bola de futebol americano. O final é sempre igual, mas a gente sempre crê que, deste vez, será diferente. Nunca é...
Será possível haver pessoas acima de crítica? Será mesmo que críticas sejam feitas somente por inimigos?! Essas são as perguntas-tema da coluna desta semana.
Uma corrida pelo posto de piada pronta
Um brasileiro diz ao amigo português: "Manoel, acredita que comi ovos e me atacou o fígado?". O portuga não titubeia: "Pois tiveste sorte que não comeste fígado!".
Desde que me entendo por 'gente'...
Estamos experimentando um momento de grave crise política. A amizade pública encontra-se enfraquecida. Isso atinge outros tipos de amizade. Não podemos nos dar o luxo de agir sem entender, pois o risco de terminarmos agravando a situação é real.
Assim, ¿como fazer quando temos um velho amigo que acabou ficando "do lado de lá" no imbróglio que vivemos? Afinal, ele é um amigo. Ele tinha que entender a gente, ¿não?
Por outro lado, se ele tinha tal obrigação, ¿não teríamos nós a mesma para com ele? Do ponto-de-vista dele, fomos nós que acabamos no "lado errado".
"¿E agora, José?" Pois é... ¡Difícil! Aproveito então um exemplo meu recente para enfrentar essas questões.