Paulo SanchotenePaulo Roberto Tellechea Sanchotene é mestre em Direito pela UFRGS e possui um M.A. em Política pela Catholic University of America. Escreveu e apresentou trabalhos no Brasil e no exterior, sobre os pensamentos de Eric Voegelin, Russell Kirk, e Platão, sobre a história política americana, e sobre direito internacional. É casado e pai de dois filhos. Atualmente, mora no interior do Rio Grande do Sul, na fronteira entre a civilização e a Argentina, onde administra a estância da família (Santo Antônio da Askatasuna).
Perfeito. Somos uma oligarquia de burocratas e políticos profissionais que comem pastel na rua para fazer cara de povo. Um circo.
Obrigado. Só achei um pouco desrespeitoso com o pessoal do circo! 😉
Falando sério, nunca é de todo ruim. O principal problema é não se reconhecer por aquilo que é. Jamais vai funcionar assim. Até o que poderia ser bom e vantajoso se perde.
Sim, claro. Apenas um ajuste de medidas entre linguagem e realidade. É como remover o excesso de maquiagem de uma mulher sem o rigor de exigir que ela esteja de cara limpa.
Exatamente. É preciso encontrar a medida.
lembro sempre do Max Weber, em parlamentarismo e governo numa Alemanha reconstruida, presidente do reich ou até mesmo a política como vocação, esse “conflito” na política moderna entre a classe política eleita pelo voto popular e a burocracia não eleita numa era marcada por políticos profissionais. essa é só a pontinha do iceberg da política moderna.
Pois é. A política moderna, apesar de basear-se em ideais democráticos, acaba resultando justamente no inverso.
Me parece ser muito mais uma oligarquia de burocratas e políticos profissionais.