Seu livro de Meditações ainda hoje é lido como um manual de aperfeiçoamento
Marco Aurélio, conhecido como o rei-filósofo, encontrou a morte no dia 17 de março do ano 180 da Era Cristã. Sob o seu reinado, Roma enfrentou ameaças nas fronteiras Leste e Norte do Império. Marco Aurélio subscreve a famosa lista dos cinco bons imperadores que governaram Roma; ele foi o último da lista.
É notório que, se os líderes romanos são lembrados pela astúcia bélica, Marco Aurélio tem a sua memória ligada à sabedoria, aos exercícios de reflexão coligidos sob o sugestivo título de Meditações. A busca pelo aperfeiçoamento moral, pelo cultivo das virtudes, pela lide com a vida de forma racional em conformidade com a ordem cósmica natural são as principais características dos exercícios filosóficos experimentados por Marco Aurélio nas suas Meditações.
O livro originalmente era uma coleção de reflexões que Marco Aurélio, à guisa de diário, escrevera para si mesmo. Seu objetivo era o seu próprio aperfeiçoamento, pois sua posição de imperador exigia que ele dominasse o senso das proporções relativos à justiça, à administração e à vida pública de forma geral.
O estoicismo do imperador romano é considerado uma distinção nos bons líderes, naqueles homens de governo que levam às últimas consequências o senso de dever e de sacrifício que suas posições exigem. O escritor francês Victor Hugo, durante um encontro com o imperador brasileiro D. Pedro II, chamou o nosso monarca de “neto de Marco Aurélio”. Não sem razão.
Com informações do portal History e das Meditações de Marco Aurélio.
“A primeira regra é manter o espírito tranquilo. A segunda é enfrentar as coisas de frente e tomá-las pelo que realmente são”.
— Marco Aurélio
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