FILOSOFIA INTEGRAL | Lei Moral Absoluta: análise do livro ‘Cristianismo Puro e Simples’, de C.S. Lewis

1 COMENTÁRIO

  1. Na atualidade, muitos fazem uso do termo religião para se referir a todas
    as seitas, envolvendo, identificando-as como maometismo, budismo,
    hinduísmo, taoísmo, confucionismo, inclusive, colocam nesse meio também
    o cristianismo. É importante analisar que as palavras de Paulo são certeiras
    quando ele faz alusão à religião natural, a qual substitui o plano original de
    Deus. Sua introdução na vivência humana se dá pelo próprio homem (Rm
    1.20-25). Por meio da religião natural, pode-se analisar que houve
    deturpação das verdades divinas reveladas. Assim, o homem não apenas
    reprimiu tal verdade, mas trouxe o erro e criou sua religião. Nesse tipo de
    religião, pode até haver certos elementos de verdade, certos padrões éticos,
    termos que por vezes são semelhantes aos da Bíblia, mas, na verdade, são
    apenas ilusões, nada que possa de fato salvar. No caso da religião
    humanista, há um desprezo para com a Bíblia. Essa religião não aceita as
    ideias teológicas envolvendo a questão do pecado, da necessidade da
    justificação pela fé por meio da morte de Cristo como o Cordeiro de Deus
    que tira o pecado do mundo (Jo 1.29).
    O sistema religioso possui coisas boas, como a prática de fazer o bem;
    destaca aspectos éticos e morais; têm seus ritos, boas obras, ações
    comunitárias, reformas sociais; porém, nada disso salva, posto que a
    salvação é resultado da fé em Cristo Jesus e na sua obra salvífica, que gera
    um relacionamento perfeito com Deus e concede a verdadeira vida eterna
    (Rm 5.1,2).

    A religião atinge o que a tecnologia não pode atingir, o que a
    racionalidade não pode dar: a paz e o conforto para a alma. Entretanto, é
    preciso levar em consideração que existe a religião que segue os princípios
    exarados na Palavra, mas existe também a religião natural, a qual é produto
    do homem, cuja base é o egoísmo humano, ela está totalmente diante de
    Deus, quem falou dela foi o apóstolo Paulo (Rm 1.23). Ela pode envolver a
    crença em um deus ou deuses e ensina que por meio dos esforços humanos
    pode se chegar a Deus. Assim, qualquer coisa pode tornar-se religião.
    Afirmamos categoricamente que o cristianismo verdadeiro não é religião,
    mas trata-se de um relacionamento firmado entre Deus e o homem por
    meio do sangue de Cristo Jesus, pelo qual fomos perdoados (1 Pe 1.18,19;
    Hb 9.22).
    (Livro: A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, p. 24, 25.
    Portanto não venham afirmar falsamente que o cristianismo é uma religião moral pois vai além disso conforme o trecho do livro citado.

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