Não, não venho falar da Virgem Maria (a “nova Eva”, a Mãe da humanidade redimida). Quero falar da bela jovem Eva Vlaardingerbroek, 27 anos, ativista e comentarista holandesa que ficou mundialmente conhecida ao ser entrevistada no ano passado por Tucker Carlson, o mais famoso jornalista dos EUA.
Formada em Direito (ela é “Legal Philosopher”), Eva começou a se destacar em 2020-2021, ao lutar contra os mandatos de vacinas e ao liderar os agricultores de seu país contra a brutal perseguição promovida pelo governo holandês: alguns fazendeiros chegaram a se suicidar ante a tentativa de expropriação de terras que há gerações pertenciam a suas famílias. Vale lembrar que a Holanda é campeã mundial em produtividade agrícola.
É cativante a desenvoltura e o brilhantismo de Eva ao defender o primado da liberdade e da dignidade humanas frente ao arbítrio de políticos covardes (meros capachos de poderosas entidades internacionais) e ao combater a imposição do politicamente correto e das políticas identitárias, frutos da maligna “Teoria Crítica” desenvolvida pela diabólica “Escola de Frankfurt”. Seguida por centenas de milhares de pessoas nas redes sociais, Eva adotou um lema provocador: “Resista muito, obedeça pouco”.
No último mês de agosto, a revista norte americana “Evie Magazine” publicou uma entrevista com Eva, em um tom intimista. Selecionei alguns trechos para os privilegiados leitores da Esmeril:
“Eva incorpora a essência de uma mulher inteligente e cativante que busca a verdade e desafia as normas sociais, trazendo-as à luz. Ela é impressionante e conquistou muito para sua idade, mas vamos conhecer o lado pé-no-chão dela:
– Quão importantes são a beleza e a feminilidade para você?
Muito! Eu sinto que é isso que torna divertido ser mulher. É algo exclusivo para nós, ou pelo menos algo que antes era exclusivo para nós. É ótimo viver na verdade e viver pela verdade sobre quem você é e como você é como mulher, e em vez de tentar reprimir isso, celebrar. E eu sinto que essa é uma das coisas que o feminismo moderno arruinou completamente para muitas mulheres: tentar nos transformar em homens de uma forma que não somos, e isso não nos faz felizes. Ninguém fica feliz em viver de uma mentira.
Então, aproveitar o que Deus lhe deu, brincar com isso, é algo que gosto. Adoro passar o tempo – não quero dizer fazendo coisas bobas, porque não são bobas – cuidando bem de mim mesma. Como fazer coisas legais com meu cabelo, minhas roupas – é divertido para mim. Não há vergonha nisso!
Mesmo do ponto de vista ideológico, quando discuto sobre quais são as minhas políticas, volto sempre aos três transcendentais: verdade, bondade e beleza. A beleza é um dos três. E isso obviamente não é apenas beleza externa – mas a beleza é, de certa forma, objetiva, e ficar bonita e brincar com seu lado feminino é uma maneira incrível de adicionar felicidade ao mundo.
– Como você consegue o equilíbrio entre vida pessoal e profissional? O que você gosta de fazer no seu tempo livre?
Eu absolutamente vivo e respiro meu trabalho, porque ele é a minha paixão. Sou alguém que realmente gosta de entrar no Twitter, debater e ler sobre filosofia. Mas quando quero estar fora desse mundo, sempre brinco com meus amigos e familiares que em outra vida eu adoraria ser esteticista. Adoro mexer com maquiagem, cabelo, cuidados com a pele, até estudar coisas como dermatologia. Gosto de aconselhar meus amigos sobre isso, é algo que realmente gosto de fazer.
Eu também adoro pintar e desenhar. Acho que está relacionado a isso: a maquiagem é quase como se você estivesse pintando e desenhando o rosto de uma pessoa.
– Há quanto tempo você pinta e o que inspira sua arte?
Venho de uma família de musicólogos. Meus pais trabalham na indústria da música clássica, então sempre fui muito abençoada por estar rodeada de arte. Quando criança, sempre gostei de desenhar. Desenhar pessoas é algo que adoro. Tenho uma coleção de retratos de pessoas que amo e, muitas vezes, presenteio-as com eles. Gosto de desenhar alguém que conheço bem, porque é como se estivesse capturando sua essência. Não se trata necessariamente de quão precisos são os traços. É mais como: “Ah, sim, esse é o seu sorriso” ou “É exatamente assim que seus olhos se estreitam quando você ri”.
– A “pandemia” do Covid trouxe muitas regras e mandatos que impediram as pessoas de seguirem sua própria intuição. Que conselho você daria aos que querem se defender?
Falar sobre essas coisas tem consequências: sou a prova viva disso. Mas penso que as consequências a longo prazo de não falar são mais perigosas e muito mais problemáticas do que as que enfrentamos atualmente. Penso que o mais importante é que as pessoas contem suas histórias, que falem abertamente sobre o fato de terem sido forçadas a se vacinar, em vez de entrarem num estado de dissonância cognitiva.
É o que aconteceu a muitos: sabem que foram enganados, mas não querem dar o braço a torcer. Isso é muito problemático porque vai permitir que volte a acontecer. Mas se falarem sobre o assunto agora, mesmo que apenas para os amigos ou a família, isso terá um efeito em cascata. Não é necessário gritar nas redes sociais ou entrar na política: seu círculo pessoal também é importante, e você é uma influência importante nas pessoas que fazem parte da sua vida. “
Criada em uma família religiosamente dividida (pai protestante, mãe católica), no último mês de abril, Eva e seu pai foram recebidos formalmente na Igreja Católica, em uma paróquia em Londres. Segundo ela, foi a pandemia de COVID-19 que a despertou totalmente para a realidade da batalha espiritual que o mundo enfrenta, e para a percepção de que a fé católica é, em suas palavras, “a arma mais poderosa” contra o relativismo moral de nossos tempos. De fato, ela é, agora, uma nova Eva.
REFERÊNCIAS:
https://www.ncregister.com/interview/prominent-dutch-philosopher-and-convert-charts-her-path-to-the-catholic-church
https://evavlaardingerbroek.substack.com
Veja com que naturalidade e argúcia esta jovem retrata a realidade e nos previne contra as ilusões.