LEIA NESTA EDIÇÃO丨46

Bruna Torlay
Bruna Torlay
Estudiosa de filosofia e escritora, frequenta menos o noticiário que as obras de Platão.

O século XX assiste a proliferações de filosofias que trocam a busca pelo sentido da vida pelo enaltecimento do nada. Testemunha também um intenso trabalho de engenharia social visando promover a redução populacional, a diminuição da presença humana no mundo. Para tanto, passa a difundir o que João Paulo II chamou “cultura da morte”. Mas de que forma o imaginário ateu, revolucionário e niilista se articula à cultura da morte? Eis o que esperamos que você descubra ao percorrer a presente edição.

Vida e Legado sintetiza a nefasta coerência entre Sartre, o filósofo do nada, e suas obsessões pessoais. Para entender melhor esse tipo de mentalidade, preparamos uma Preleção destinada a fazê-lo finalmente entender a frase mais célebre da literatura: “Ser ou Não Ser? Eis a questão!”

Esmeril entrevista os Padres José Eduardo e Gilberto Lombardo, que, em defesa do Evangelho e da vida, esmiuçam as afinidades e diferenças objetivas entre o niilismo e a cultura da morte.

Num artigo de leitura rápida e intensa, Paula Marisa presenteia você com um dossiê esclarecedor e Especial sobre a história da mais recente faceta da cultura da morte: a indústria da “transição de gênero”.

Eduardo Melo e Andréia Medrado Serrano relatam quando, como e por que decidiram enfrentar a cultura da morte, abraçando o movimento pró-vida, devidamente honrado em Ativismo em pauta. Descubra nessa dupla entrevista que desbancar a força dessa agenda nefasta está também em suas mãos.

O Ensaio recapitula a trilogia sobre a decadência da civilização ocidental, situando a obsessão pelo suicídio no quadro espiritual que começa com a recusa de Deus, enquanto o diálogo iniciado em maio chega, finalmente, a um final emocionante, porque harmônico, entre as vozes dissonantes de Conversar é pensar junto.

Patrimônio e Memória elenca o quão antigas e arraigadas na cultura são as imagens e símbolos do ateísmo, e Humor entrega a você alguns momentos de riso, listando aforismos impagáveis – e inofensivos para todo espírito vacinado contra o niilismo – do pessimista mais alegre do século, Emil Cioran.

Na Marca da Cal explica a raiz da violência que contamina o esporte, num breve e profundo ensaio escrito em círculo. E o Conto dessa vez exigirá de você sinceridade e estômago forte, leitor. 

A trilha sonora da edição você acha em Palco, cuja seleção se permite abrir caminho para a leveza das edições seguintes, afinal, após a tempestade, o céu se abre. E a decadência da civilização ocidental, ainda que presente, não é tudo o que temos e vivemos. Aguente mais essa tormenta e se prepare para o inesperado sol porvir em agosto próximo.

Esmeril Editora e Cultura. Todos os direitos reservados. 2023

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