LAWRENCE MAXIMUS | A face oculta da Al Jazeera

Lawrence Maximus
Lawrence Maximus
Mestre em Ciência Política (ESP). Cientista Político, Teólogo e Professor. Especialista em Israel e Oriente Médio.

Braço organizacional dos terroristas

Israel aprovou uma lei que permite a suspensão temporária da licença de organizações de mídia, encontradas para ajudar materialmente um inimigo em tempo de guerra, fora de sua prática de jornalismo. O projeto de lei é claramente destinado à Al Jazeera, porta-voz da propaganda do estado do Catar. Não é, no entanto, uma reação à propaganda em si.

Não tendo nada a ver com proibição da liberdade de expressão/imprensa, a Al Jazeera, obscuramente, cruzou duas linhas não relacionadas ao jornalismo.

A primeira é que as agências de inteligência de Israel investigou que a Al Jazeera coletava informações das tropas israelenses e informava para os terroristas do Hamas, que são financiados pelo mesmo regime que a Al Jazeera. Ou seja, o Catar está simplesmente coordenando entre sua ala militar e sua ala de propaganda.

A segunda é que a Al Jazeera foi encontrada dando credenciais de imprensa a vários terroristas que se revelaram soldados na guerra do Hamas contra Israel. Isso seria motivo indiscutível para suspender as credenciais de uma agência.

No curso de suas operações em Gaza, a IDF encontrou montes de documentos que identificam muitos dos terroristas baseados na Faixa, alguns dos quais trabalham para a Al Jazeera. Ismail Abu Omar foi ferido em um ataque da IDF em Rafah. A Al Jazeera o reivindicou como funcionário, o levou de volta ao Catar para tratamento e expressou profunda indignação. Israel respondeu que Abu Omar era, de fato, um empregado da Al Jazeera, enquanto passava grande parte do seu tempo como vice-comandante no Batalhão do Hamas em Khan Younis Oriental. Abu Omar parece ter participado da invasão do Hamas em 07 de outubro — assinando seu nome para uma foto do telegram — de um soldado da IDF assassinado cujo corpo foi levado pelo Hamas para Gaza.  

Entre outras confirmações, Mohammed Washah, a quem se pode encontrar nos relatórios de vídeo da Al Jazeera e que também, de acordo com numerosos documentos e fotografias, serve como um proeminente comandante de tanques do Hamas. Dois jornalistas da Al Jazeera foram mortos em janeiro; um deles especialista em foguetes para a Jihad Islâmica Palestina e o outro operador de drones do Hamas.

Em suma, à proibição proposta por Israel, através das investigações, consolidam os fatos — de que a Al Jazeera — aponta como um braço organizacional dos terroristas do Hamas – financiados pelo Catar – que massacraram 1.200 israelenses no ataque terrorista de 07 de outubro.  

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