Seu Pontificado foi um dos mais longos da História
No dia 2 de abril de 2005, a notícia do falecimento do Papa João Paulo II comoveu milhões de católicos por todo o mundo. O Pontífice, que sofria da doença de Parkinson, morreu aos 85 anos. Anos antes, em 1981, enquanto abençoava os fiéis na Praça de São Pedro, o Papa, que à época tinha 60 anos, sofrera um atentado que o deixaria com sequelas até ao fim da vida.
Nascido no dia 18 de maio de 1920, na Polônia pré-comunista, Karol Wojtyla, o futuro Papa João Paulo II, tornou-se um linguista talentoso: falava português, polonês, esperanto, espanhol, grego, latim, italiano, francês, inglês e alemão. Ele também dominava em níveis diferentes checo, lituano, russo, japonês e alguns dialetos africanos.
Na condução da Barca de São Pedro, João Paulo II revelou-se não só talentoso, mas fiel ao cumprimento do seu dever de pastor. Ele soube usar os meios de comunicação (primeiro o rádio e a tevê, depois, já no fim do seu Pontificado, a internet) para pregar aos fiéis e evangelizar. Os povos das nações que estavam sob a opressão do comunismo foram significativamente alcançados pelas palavras do Papa.
João Paulo II esteve no Brasil em três ocasiões: em 1980, quando, durante 14 dias, o Pontífice visitou as principais cidades do país; em 1991 e em 1997, quando participou do II Encontro Mundial do Papa com as Famílias, no Rio. Nesta ocasião, João Paulo II reafirmou a posição da Igreja contra o divórcio, meios contraceptivos e o aborto. Seu Pontificado foi o terceiro mais longo da História: foram 26 anos à frente da Igreja.
Com informações do Vatican News e da seção Memória Globo, do G1.
“A violência destrói o que ela pretende defender: a dignidade da vida, a liberdade do ser humano”.
— João Paulo II
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