Na adolescência ele superou o seu mestre, um experiente e renomado artista
No dia 2 de maio de 1519, em Amboise, uma comuna no centro da França, morreu Leonardo da Vinci. O artista florentino é lugar-comum quando buscamos por referências históricas para definir os polímatas. Os documentos históricos, como manuscritos e as próprias obras de arte, atestam que Da Vinci interessava-se por praticamente todos os campos do conhecimento humano.
É evidente que seu nome está consagrado pelas artes plásticas, mas Da Vinci contribuiu diretamente para as áreas da Medicina, Óptica, Química, Engenharia, Arquitetura, Fotografia e até Culinária. Ele personificou o espírito do homem renascentista: amante da natureza, mas sob o aspecto meramente matemático.
Por volta dos seus 17 anos, Da Vinci ingressou como aprendiz num renomado ateliê sob a supervisão de Andrea del Verrocchio. Este artista exerceria permanente influência no trabalho do jovem Leonardo, fornecendo-lhe as bases da sua formação multidisciplinar. Com o mestre Verrocchio, Da Vinci aprendeu os fundamentos da Química, Metalurgia, Mecânica, Carpintaria, assim como técnicas para trabalhar com gesso, couro, mármore e bronze. Mas em nenhuma área Da Vinci saiu-se tão bem quanto no Desenho e na Pintura.
Em determinado momento de sua formação, o mestre Verrocchio decidiu comissioná-lo pela finalização de alguns de seus próprios trabalhos. Conta-se que ao perceber que seu discípulo o havia superado, Verrocchio jurou que nunca mais se dedicaria à arte da Pintura. Da Vinci morreu num castelo, nos braços do rei da França.
Com informações do portal Hoje Na História e do livro ISAACSON, Walter, Leonardo da Vinci, A biografia definitiva, Intrínseca Editora, São Paulo, SP, 2018.
“O prazer mais nobre é o júbilo de compreender”.
— Leonardo da Vinci
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