O escritor foi um exemplo de perseverança
O autor do último romance de terror do século XIX, Drácula, que estabeleceria as bases para a criação de novas narrativas no gênero — não somente na Literatura, como também no teatro e no cinema –, morreu no dia 20 de abril de 1912, em Londres. A influência do escritor irlandês na Literatura extrapola as fronteiras do mundo anglófono. Não só. O trabalho de Bram Stoker atravessa as fronteiras da linguagem artística fazendo de Drácula um sucesso de bilheteria dos cinemas e dos teatros.
Na forma, Stoker é um exemplo de disciplina e determinação. Publicou Drácula em 1897 depois de passar a maior parte da última década do século XIX estudando sobre o folclore europeu e narrativas mitológicas de vampiros, lobisomens e outras criaturas terríveis. Sua obra prima converteu-se num dos principais meios de interpretação da psicologia e da ética da Inglaterra vitoriana.
De fato, a personagem criada por Abraham “Bram” Stoker não foi a primeira manifestação do mal sob a forma de um vampiro na Literatura. As antigas narrativas mitológicas, sobretudo do leste europeu, trataram do tema abundantemente. O mérito do criador do Drácula, no entanto, está precisamente em mostrar para o leitor a presença do mal na sociedade de sua época, a sociedade vitoriana; e o drama daqueles que o combateram.
Com informações do site Hoje na História e de CARPEAUX, Otto Maria. História da Literatura Ocidental. Volumes 2 e 3. São Paulo: Leya, 2012.
“É nos fracassos que aprendemos e não no delírio do sucesso”.
— Bram Stoker
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