HOJE NA HISTÓRIA | Morre Bram Stoker, autor de Drácula

Vitor Marcolin
Vitor Marcolin
Ganhador do Prêmio de Incentivo à Publicação Literária -- Antologia 200 Anos de Independência (2022). Nesta coluna, caro leitor, você encontrará contos, crônicas, resenhas e ensaios sobre as minhas leituras da vida e de alguns livros. Escrevo sobre literatura, crítica literária, história e filosofia. Decidi, a fim de me diferenciar das outras colunas que pululam pelos rincões da Internet, ser sincero a ponto de escrever com o coração na mão. Acredito que a responsabilidade do Eu Substancial diante de Deus seja o norte do escritor sincero. Fiz desta realidade uma meta de vida. Convido-o a me acompanhar, sigamos juntos.

O escritor foi um exemplo de perseverança

O autor do último romance de terror do século XIX, Drácula, que estabeleceria as bases para a criação de novas narrativas no gênero — não somente na Literatura, como também no teatro e no cinema –, morreu no dia 20 de abril de 1912, em Londres. A influência do escritor irlandês na Literatura extrapola as fronteiras do mundo anglófono. Não só. O trabalho de Bram Stoker atravessa as fronteiras da linguagem artística fazendo de Drácula um sucesso de bilheteria dos cinemas e dos teatros.

Na forma, Stoker é um exemplo de disciplina e determinação. Publicou Drácula em 1897 depois de passar a maior parte da última década do século XIX estudando sobre o folclore europeu e narrativas mitológicas de vampiros, lobisomens e outras criaturas terríveis. Sua obra prima converteu-se num dos principais meios de interpretação da psicologia e da ética da Inglaterra vitoriana.

De fato, a personagem criada por Abraham “Bram” Stoker não foi a primeira manifestação do mal sob a forma de um vampiro na Literatura. As antigas narrativas mitológicas, sobretudo do leste europeu, trataram do tema abundantemente. O mérito do criador do Drácula, no entanto, está precisamente em mostrar para o leitor a presença do mal na sociedade de sua época, a sociedade vitoriana; e o drama daqueles que o combateram.

Capa da primeira edição de Drácula, de 1897.

Com informações do site Hoje na História e de CARPEAUX, Otto Maria. História da Literatura Ocidental. Volumes 2 e 3. São Paulo: Leya, 2012.


“É nos fracassos que aprendemos e não no delírio do sucesso”.

Bram Stoker

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