A construção foi salva da demolição pelas antenas de rádio
No dia 31 de março de 1889, uma multidão de pessoas oriundas de vários países estava reunida no Campo de Marte, em Paris, para participar da inauguração de uma estranha torre que havia sido erigida para uma finalidade dupla: celebrar o primeiro centenário da Revolução Francesa e representar a França na Exposição Universal daquele ano.
A delegação do Brasil, enviada pelo Imperador D. Pedro II, ficou abrigada sob a torre, numa posição privilegiada entre os estandes da Exposição. Originalmente a torre, que havia sido batizada em homenagem ao engenheiro Gustave Eiffel, permaneceria de pé pelo espaço de 20 anos, como símbolo do sucesso pretendido pela França na Exposição. No entanto, com o advento da era do rádio, a torre revelou-se o local ideal para a instalação de antenas transmissoras. Isto a salvou da demolição.
Com 324 metros de altura, a Torre Eiffel, desde a sua inauguração, foi a mais alta estrutura feita pelo homem até 1930, quando foi superada pelo Chrysler Building, um arranha-céu de Nova York. Os jornais da época, a fim de provocar o público com manchetes sensacionalistas, publicaram charges nas quais o ícone parisiense era comparado à Grande Pirâmide de Quéops, no Egito.
Atualmente, a Torre Eiffel recebe milhões de visitantes por ano. Em 2019, antes das dificuldades impostas pelo Covid-19, a torre recebeu cerca de 6,2 milhões de turistas. Ir a Paris e não vê-la é como ir a Nova York e não conhecer a Estátua da Liberdade, ou ir a Roma e não assistir a uma homilia do Papa, ou ir ao Rio de Janeiro e não levar… um tiro.
Com informações da Enciclopédia Larousse Cultural, do portal History UOL e do site do projeto Brasiliana Fotográfica.
“O princípio fundamental da beleza arquitetônica é a perfeita adequação entre as linhas essenciais da construção e o seu uso”.
— Gustave Eiffel
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