Aprovado pela Anvisa, o teste fora desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais
O registro de um novo teste para a detecção do covid-19 integralmente desenvolvido no país fora publicado no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira, 4 de outubro. O teste, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), recebera a aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e já está em fase de produção.
O teste brasileiro recebera o nome de Kit Elisa Covid-19 IgG, e é fundamentado no método de detecção Elisa — sigla em inglês para ensaio de imunoabsorção enzimática. O principal incremento apresentado pelo nosso sistema de detecção do coronavírus é a celeridade do processo; o Kit Elisa é mais sensível para a detecção da doença, o que o torna mais rápido relativamente aos outros testes disponíveis. Ademais, esta eficiência do teste brasileiro evita a problemática dos falsos negativos.
A pesquisa da UFMG recebera apoio da RedeVírus, entidade ligada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Informações (MCTI), por meio de um montante de cerca de R$ 10 milhões. Outras instituições também contribuíram para a concretização do teste brasileiro: a Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (Fapemig) e o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Vacinas (INCT-V) também contribuíram para o financiamento da pesquisa.
O teste fora integralmente desenvolvido pelo CT-Vacinas e, segundo o MCTI, o escalonamento e os processos de produção estão sob a administração da Bio-Manguinhos, da Fundação Oswaldo Cruz, vinculado ao Ministério da Saúde.
Com informações da Agência Brasil.
“Pelo erros dos outros, o homem sensato corrige os seus”.
Oswaldo Cruz
Este conteúdo é exclusivo para assinantes da Revista Esmeril. Assine já e confira as matérias dessa edição e de todo nosso acervo.