Eleições na França e no Reino Unido estão na reta final. Faço um apanhado do que está acontecendo por lá. Politicagem, eu sei, mas ¿quem não gosta de politicagem? Não é lá tão importante, mas é divertida e talvez seja até pedagógica.
Estarei de pai solteiro de um dos filhos pelas próximas semanas, pelo que não sei se consigo fazer os vídeos. Os textos, porém, seguirão saindo.
Há algo de verdadeiro na afirmação de que eu seja extremista. Imagino que algo semelhante passe com várias outras pessoas.
Resolvi explicar esta semana por que somos extremistas.
“... iam pridem, ex quo suffragia nulli vendimus, effudit curas; nam qui dabat olim imperium, fasces, legiones, omnia, nunc se continet atque duas tantum res anxius optat, panem et circenses...” (“... há muito tempo, desde quando não vendemos mais...
Cassandra foi condenada a prever o futuro sem que ninguém fosse capaz de acreditar nela. Já fui Cassandra.
Isso, porém, não é problema. O problema é a credibilidade intacta de quem nunca acerta coisa alguma, só por falar aquilo que o ouvinte gostaria que acontecesse.
Nesta semana, relato dois casos meus.
O crescimento da Nova Direita em Portugal incomoda por lá.
Os socialistas acabaram de tomar uma surra e perderam o governo. Nem juntando a Esquerda toda se forma maioria.
O governo será de Direita, pois o partido com mais cadeiras no Parlamento é a ‘Aliança Democrática’ (coalizão de Direita formada por sociais-democratas, democratas cristãos, e conservadores monarquistas).
O problema é que sozinho o A.D. está longe de ser a maioria, porém se recusou a compor com o ‘Chega’ – o partido da Nova Direita lusa.
Vejamos os cenários possíveis para Portugal no futuro próximo.
Personagens: Egídio e IdomeuCenário: Dois colegas de trabalho almoçam juntos no refeitório da empresa.
– CENA –
Chê, há horas que quero ter perguntar isto: ¿viste o novo Plano Nacional de Educação? Não. ¿O que é isso?
É uma lei...
¿De que vale a manifestação na Paulista?
Um amigo me fez essa pergunta. Não soube responder. Respondo-a agora.
Já adianto: tentei falar positivamente, mas não consegui. Até foi uma boa notícia, frise-se.
Só não foi boa o suficiente – e ainda realçou problemas que precisamos resolver.
O Judiciário está longe de cansar de mostrar quem de fato manda na nossa democracia. [É o Judiciário.] Trago exemplos recentes disso. Encerro, porém, com um tom otimista
Vivemos um momento curioso da história das comunicações. Embora muita coisa tenha a aparência de problemas novos, são os mesmos problemas de sempre, revestidos com as inovações tecnológicas e as sanhas ideológicas da nossa época. Assassinato de reputação, por...
Todos aprendemos que a democracia é o melhor dos sistemas de governo. Louvamo-na como a forma ideal de se organizar a política de um país. Falar contra a democracia transforma a pessoa num anátema.
Diante disso, é natural esperarmos que...