“Enganei o bobo/ Na casca do ovo…” (trecho de parlenda)
O perfil do colunista costumava afirmar que ele “cria confusão pela internet”. O trecho foi retirado para mostrar mais seriedade, mas há vezes em que o lado “quinta série” do Sanchotene aflora. Ontem, 1/4, foi o caso. Agora, ele explica…
Ontem, como de costume, celebrei o Primeiro de Abril, o famoso “Dia dos Bobos”. Passei o dia nas redes sociais personificando um “argentino, colorado, petista, y ateo.” Algumas postagens foram feitas como se de Nova Bréscia, cidade gaúcha famosa por celebrar o Festival da Mentira.
Como sempre, alguns distraídos desavisados caíram nas peças. Houve quem questionaste a Esmeril sobre o esquerdista que escreve para a revista!
Fiz um vídeo em espanhol no Instagram, apesar de a data não ser comumente celebrada em países de língua hispânica – a exceção da Galícia, região do noroeste da Espanha que comparte cultura com os vizinhos lusitanos. Até a celebração argentina que fiz era de mentira!
De onde vem esse costume? A hipótese mais aceita para a celebração é da adoção do calendário gregoriano, que teria mudado a data de ano novo para o começo do verão, ao invés do começo da primavera; passando de primeiro de abril para primeiro de janeiro.
Quem seguia celebrando na data antiga acabava vítima de brincadeiras, como convites para festas inexistentes. Foi a partir disso que teria surgido o costume de contar mentiras e pregar peças no Primeiro de Abril.
Como afirmo no vídeo, saber separar a verdade da mentira é um desafio diário. O Dia dos Bobos nos ajuda a lembrar disso de uma maneira divertida. É um treino jocoso para a vida!
Então, preparai-vos. Já aviso: ano que vem tem mais…