Não é que chegamos à 50ª edição? Poucas semanas antes de definirmos o tema de um número tão marcante, o grupo terrorista Hamas rouba a cena e o sono de Israel, obrigando-nos a pensar, mais uma vez, os fundamentos e as formas do Terror, sublinhando especialmente o terrorismo jihadista com sede no oriente-médio. A boa notícia, leitor, é que se você nada sabe do assunto, finalmente encontra o pretexto ideal para começar. Coragem!
Vida e Legado traça um paralelo entre três figuras-chave da vida pública norte-americana, cada um dos quais agentes importantes na gênese do terrorismo, assim como na posterior tentativa de mitigação do assunto. Já o Perfil abarca a história de um homem só: o célebre patriarca do terrorismo, Iuri Andropov.
Ordem do dia ajuda você a recapitular o massacre de 7 de outubro, compilando os fatos que desencadearam a guerra presente. A repórter Kassy Dilon, de Israel, comparece em entrevista Especial para o número, traçando um panorama dos fatos.
Numa verdadeira aula sobre a gênese e os fundamentos do terrorismo islâmico que afeta Israel na terra santa, e desde muito antes da fundação do Estado, Ricardo Gancz é a mente brilhante que, nesta edição, Esmeril Entrevista, enquanto André Assi Barreto, honrando nosso amor pela Alta Cultura, explica o nexo indissociável entre islã político e terror, fazendo eco às minuciosas réplicas do entrevistado do mês.
Em seguida, Governança e Estratégia expõe com muita competência porque o terror é guerra, e que fases caracterizam esse instrumento bélico, desde que ressurgiu das cinzas para espalhar miséria e morte por onde quer que passe.
Na Preleção, Jonata Godói explica o que o islamismo tem a ver com o triunfo da tradição juspositivista no ocidente, dando a entender que o problema do terror tem raízes espirituais profundas.
Num empenho triplo para aproximar a essência do Terror das circunstâncias que marcam nossa vida, Paula Marisa conta, em Política e Sociedade, os filmes de terror que invadem a vida real, nos atentados a escolas; Paulo Sanchotene convida você, pois Conversar é pensar junto, a levantar todas as perguntas obrigatórias em torno da natureza do terror, e Israel Simões investiga a psicologia do terrorismo num Ensaio de teor autobiogáfico, entrecortado de reflexões tocantes.
Encerrando nosso giro ao redor do tema, Vitor Marcolin marca presença na edição por meio de um Conto de sensibilidade ímpar, cujo final é imperativo não esquecer.
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