A quantidade de seres-humanos mortos ao longo das últimas décadas em virtude da legalização do aborto é assombrosa, razão pela qual a expressão “genocídio silencioso” deve ser cada vez mais repetida por toda pessoa capaz de chamar as coisas pelo que elas realmente são. E foi isso o que nós fizemos ao longo do mês de outubro (o mês das crianças), por mais difícil e ingrata que tenha sido a tarefa. Assuntos graves requerem suspensão provisória das emoções, recurso que nos possibilitou abordar a natureza do aborto em muitos de seus aspectos.
Vida e Legado abre a edição com duas biografias admiráveis, com valor de fundamentos concretos do repúdio natural que sentimos à banalização da vida humana.
Perfil traz à luz a personalidade sombria de Margaret Sanger, ilustre promotora do “planejamento familiar”, eufemismo de práticas que desumanizam muitos, e enlouquecem os implicados em defendê-las. Por Paula Marisa, com uma saudável dose de legítimo desprezo.
Esmeril Entrevista Dom Marcelo Antônio, Bispo Auxiliar da Diocese de Santo Amaro e membro da Comissão Para a Vida e a Família, da CNBB, a respeito das movimentações dos Bispos brasileiros contra o recente avanço da cultura na morte no país, manifesto na votação da ADPF 442 no Supremo Tribunal federal.
Uma série de relatos impressionantes revelam, em Confissões, luz em meio às trevas, isto é, a força da consciência individual a respeito dos dilemas maiores da vida. Acompanhe relatos concretos sobre o significado da vida, e a dor profunda advinda do abandono da vida.
Christiano Torchi assina o Especial do mês, análise exaustiva sobre o direito de nascer, do ponto de vista do direito, da sociologia e da embriologia, com um final arrebatador.
Ativismo em Pauta escuta André Misiara e Patrícia Arrabal acerca das estratégias de alguns movimentos em defesa da vida atuantes no Brasil. O que fazem? A quem amparam? Para onde olham?
Conversar é Pensar Junto conduz você a refletir sobre a relação entre Direito e Política com relação à legalização do aborto, enquanto Governança e Estratégia percorre documentos oficiais que marcam e explicam as motivações da promoção do aborto através do mundo.
As Palavras que Usamos nem sempre são o que parecem, razão pela qual a presente edição, para definir “aborto”, prefere meditar o termo “eugenia”. Mas é na Preleção que você entenderá por que razões atos execráveis, mesmo sendo intrinsecamente inaceitáveis, encontram defensores.
As questões filosóficas definitivas sobre aborto são elencadas por André Assi Barreto na seção Alta Cultura, enquanto Daniel Ferraz responde, com muito Acerto de Vista de dez formas diferentes à questão fundamental: o que é o assassinato intrauterino?
A gênese do aborto é examinada enquanto fenômeno no Ensaio do mês, assinado por Israel Simões, ao passo que o Conto nos reserva uma surpresa muito grata.
Por último, compartilhamos com você Uma imagem para guardar, esperando que a fixe na memória por trazê-la para sempre no próprio coração.
Boa leitura e até a especialíssima 50ª edição.
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