Há cerca de 500 anos, o homem deu a volta ao mundo pela primeira vez. O feito é atribuído ao português Fernão de Magalhaes e é tido até hoje, em grau de dificuldade e pelas circunstâncias da época, como superior às explorações espaciais. Coragem, espírito empreendedor, resiliência, compromisso de evangelização e, sobretudo, curiosidade foram componentes vitais naquela aventura – ingredientes que têm nos faltado, e dos quais vamos agora recordar.
Vida e Legado explora a trajetória daquele que abriu caminhos para os descobrimentos, um príncipe esquecido nas aulas de história, mas sem o qual as navegações talvez não tivessem prosperado. Você o conhece? Pois agora conhecerá.
Num abrangente Ensaio, Vitor Marcolin analisa as duas bússolas que mantiveram aqueles exploradores no caminho – instrumentos, aliás, de que hoje acreditamos não necessariamente precisar.
O jovem monarca que financiou a expedição de Magalhães tem mais feitos que você imagina, razão pela qual é dele o Perfil delineado na presente edição. Quanto a história por trás da célebre biografia de Stefan Zweig sobre Fernão de Magalhães, você a descobre em Alta Cultura.
Se você, porém, não tem familiaridade com a aventura de Magalhães, vá direto à seção Patrimônio e Memória, que recapitula os maiores empreendimentos no campo da navegação desde aquela primeira volta ao mundo. Para completar a experiência, confira em Sétima Arte os dez filmes que ilustram aquelas experiências, todas nascidas para o cinema.
Agora que você já viu o bastante para fazer-se perguntas técnicas sobre o nível de dificuldade daquela aventura do século XVI, confira em Esmeril Entrevista o que o geógrafo e cartógrafo André Simplício Carvalho nos explica a respeito das habilidades requeridas e limitações inexoráveis envolvidas naquela expedição, e o que mudou de lá para cá no mundo fantástico da navegação.
Mas de modo universal e perene, que coisa nos revela essa gama de aventuras? Eis o objeto da seção Ordem do dia, que leva você a descobrir a mais ousada de todas as aventuras. Se restou dúvidas, Conversar é pensar junto as resolve, ao defender por que a busca por expandir império acaba de volta ao ponto de partida.
Na pausa para um pouco de Humor, talvez você se pergunte se as piadas de português são realmente mais expressivas que as que temos feito de nós, e Na Marca da Cal tece considerações inusitadas e urgentes sobre os louros da rivalidade, colhendo nos campeonatos de futebol um gol na essência do ser-humano.
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