LEIA NESTA EDIÇÃO丨24

Bruna Torlay
Bruna Torlay
Estudiosa de filosofia e escritora, frequenta menos o noticiário que as obras de Platão.

Setembro traz consigo a primavera, que este ano viu florescer na alma de muita gente um sincero apreço pela liberdade. Quanto mais meios de controle têm estados sobre almas conscientes, mais formas de exprimir desconforto diante dele os povos de muitas nações vão descobrindo. Valores eternos não são tão facilmente sufocados, e por isso rendemos aqui homenagem a pessoas que realizaram neste mundo este valor civilizatório fundamental. A edição de primavera tematiza a liberdade.

Vida e Legado recapitula a tocante trajetória de um dos maiores artistas cubanos, cuja verve e inclinações foram apenas razão de aprisionamento e castigo para os asseclas de Fidel Castro.

Voltando ao sul da América, Política & Sociedade traz uma entrevista com Steh Papaiano sobre por que os conservadores, ao que tudo indica, pelo visto não têm o direito de existir, na percepção de seus adversários políticos.

O famigerado e inominável artigo em torno do qual mais se falou no mês de setembro é analisado com humor e consistência em Governança e estratégia, provando ao público que termos malquistos têm uma história muito digna de ser contada.

Viver Bem desafia você, leitor, a conhecer um medicamento que, muito antes de uns e outros, também foi reduzido a dogma – apesar de funcionar bem, e a reproduzir uma receita repleta de propriedades pouco mencionadas, mas absolutamente vitais.

A estrada da liberdade que atravessa os Estados Unidos, a celebérrima Route 66, estrela o detalhado roteiro proposto por alguém que a percorreu em Turismo e História, seguido de uma lista recheada de comentários inéditos aos 10 melhores filmes que fizeram da liberdade uma forma de arte – mais especialmente no campo da Sétima arte.

Quebrando padrões por ele próprio estabelecidos, o colunista de Conversar é pensar junto escreve uma carta a você, leitor, fazendo jus ao tema da edição até na forma… e Patrimônio e memória tematiza a perseguição contra a força simbólica dos mártires, contrapondo a simbólica cristã à moderna produção de heróis.

É de pessoas que se trata, não é? Por isso mídia e poder procura compreender o (cada vez melhor) jornal Brasil sem Medo do ponto de vista de seu editor-chefe, o cronista Paulo Briguet, em Mídia e Poder; enquanto o Ensaio analisa a Mídia que mata, ou seja, aquela reduzida a instrumento de ideologias, portanto mais cativa de si mesma que capataz dos desavisados.

José Anselmo Santos deixa seu testemunho em Confissões, enquanto a fragilidade da liberdade é lamentada por meio de uma experiência estética na seção A Beleza importa.

A liberdade vivida aos pedacinhos por um menino ilumina a Crônica, e um diálogo entre um gaúcho e um paulista acerca da relação entre o feriado de 20 de setembro no último estado brasileiro ao sul e o significado de liberdade para aqueles que ali nasceram, e de um modo único forjaram sua alma, anima a seção criada para nos lembrar E o povo com isso?

A tradicional trilha sonora da edição você escuta em Palco, com direito a colecionar mais essa lista no Spotify.

Por último, leitor, evidentemente, tome a liberdade de começar do final, do entremeio ou do começo. Cada seção, cada pessoa, é hoje e aqui uma prova de liberdade.

2 COMENTÁRIOS

  1. Iniciando hoje a assinatura de minha primeira revista mensal. Algo me diz que aqui vou evoluir diversas faculdades do meu ser. Um Brasil mais livre para todos!

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