LAWRENCE MAXIMO | Lula, o profeta do islamoesquerdismo brasileiro

Lawrence Maximus
Lawrence Maximus
Mestre em Ciência Política (ESP). Cientista Político, Teólogo e Professor. Especialista em Israel e Oriente Médio.

Hamas se refere a Lula como um “lutador pela liberdade”

É o neologismo do momento no Brasil: islamoesquerdismo, ou a aliança entre os simpatizantes de grupos islâmicos radicais e a extrema esquerda.

Lula, o PT e a esquerda em geral conseguiram, mais uma vez, transformar o Brasil numa chacota internacional. Além do presidente, lideranças ligadas ao governo condenam abertamente Israel, o “Estado assassino”.

Em 2022, o grupo Hamas parabenizou Luiz Inácio Lula da Silva por sua vitória eleitoral após ter derrotado Jair Bolsonaro, no segundo turno das eleições. Em uma publicação em seu site oficial, o grupo se refere a Lula como um “lutador pela liberdade”.

O texto ainda afirma que Basim Naim, membro do comitê executivo do grupo, “considerou a eleição de Lula uma vitória para todos os povos oprimidos ao redor do mundo, particularmente o povo palestino, pois ele é conhecido por seu forte e contínuo apoio aos palestinos em todos os fóruns internacionais”. 

Como profetizou Naim, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apoiou a ação contra o Estado de Israel, movida pela África do Sul – no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) – órgão da Organização das Nações Unidas (ONU). O petista tomou a decisão nesta quarta-feira, 10. Em comunicado, o governo Lula afirmou que apoia a iniciativa da África do Sul, “à luz das flagrantes violações ao direito internacional humanitário”. Sobretudo, em parceria com o embaixador da Palestina no Brasil, Abrahim Alzeben.

Em nota oficial, a Embaixada de Israel no Brasil, contestou a decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que apoiou a denúncia contra Tel-Aviv, afirmando que Lula ignora as definições de genocídio e ao endossar a denúncia, movida pela África do Sul. A Embaixada afirma que a África do Sul, funciona como o braço legal da organização terrorista Hamas, distorcendo totalmente a realidade em Gaza – após o massacre de 07 de outubro – ignorando completamente o fato de que os terroristas do Hamas se infiltraram em Israel, assassinaram, executaram, massacraram, violaram e raptaram cidadãos israelenses, simplesmente porque eram israelenses, numa tentativa de levar a cabo um genocídio.

É preciso lembrar que Lula, de forma esdrúxula, equiparou o Estado de Israel (Estado Democrático) ao Hamas (Grupo Terrorista). Não obstante, afirmou que Israel está cometendo vários atos de terrorismo em Gaza.

Profusamente, a política externa (macabra) do governo Lula, em décadas, estreitou laços com nações africanas, árabes e asiáticas.  Com encontros polêmicos entre o mandatário brasileiro e membros de regimes ditatoriais e autocráticos, acusados de crimes contra os direitos humanos, fraudes em eleições e cerceamento da oposição e da imprensa.

Nesses critérios de amizades, se enquadravam os representantes de Burkina Fasso, Angola, Gâmbia, Guiné Equatorial, Cuba, China, Vietnã, Paquistão, Cazaquistão, Jordânia, Uzbequistão e Irã. Entre uma lista seleta, gostaria de destacar, Mahmoud Ahmadinejad (polêmico por negar o Holocausto que matou 6 milhões de judeus na Segunda Guerra Mundial, exortando pela aniquilação de Israel), Muammar Kaddafi, Islam Karimov, Nursultan Nazarbayev, Blaise Compaoré, Bashar al Assad, Fidel Castro, Hugo Chávez, FARC, Ebrahim Raisi e grupos terroristas, como o Hamas. Todos esses citados, violaram a Declaração Universal dos Direitos Humanos e cooperaram com o terrorismo internacional.

O desejo do Lula de se lançar como um grande líder internacional não é recente, mas sua imagem não está mais em alta no exterior como nos primeiros mandatos, de 2003 a 2011. Em 2023, Lula fez ao menos duas tentativas — sem sucesso — para se tornar um intermediador de conflitos internacionais. Nas guerras de Israel e da Ucrânia, de forma vexatória, relativizou os conflitos e atacou os países que foram vítimas de agressões.

Para piorar esse cenário vexatório, a pedido de Lula, a Marinha do Brasil contrariou um pedido dos Estados Unidos e permitiu a entrada em portos brasileiros de dois navios de guerra do Irã. A embaixadora americana no Brasil, Elizabeth Bagley, fez um apelo para que o governo brasileiro não permitisse que os dois navios de guerra iranianos atracassem no porto do Rio. Segundo a diplomata, essas embarcações são de um país que financia o comércio de produtos ilegais e o terrorismo.

O senador republicano Ted Cruz afirmou que a entrada em portos brasileiros de dois navios de guerra do Irã é uma “ameaça direta à segurança dos norte-americanos”. Entretanto, o Chefe da Assessoria Especial do presidente Lula, ex-ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim – defendeu a permanência dos navios iranianos no Porto do Rio de Janeiro – afirmando que a decisão é correta, respaldada em normas de Direito internacional.

Por fim, em meio ao fracasso diplomático, é lamentável que o Brasil, através do governo Lula – vem apoiando essa falsa denúncia – beneficiando o grupo terrorista Hamas. Contribuindo ainda mais para o enfraquecimento das instituições internacionais, a banalização do genocídio e o apoio ao terrorismo global.

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