LAWRENCE MAXIMO | Hamas e Jihad Islâmica exportam táticas militares de Gaza para a Cisjordânia

Lawrence Maximus
Lawrence Maximus
Mestre em Ciência Política (ESP). Cientista Político, Teólogo e Professor. Especialista em Israel e Oriente Médio.

Sala de Guerra Conjunta em Gaza

Tanto o Hamas quanto a Jihad Islâmica da Palestina (PIJ) rejeitou a ideia de negociações de paz e, em vez disso, permaneceram em juramento de destruição pelos israelitas. Os grupos terroristas têm explorado o vácuo de poder no norte da Cisjordânia para fortalecer sua presença militar e replicar as táticas de combate contra Israel que eles desenvolveram em Gaza, de acordo com um novo relatório.

Investigações e conflitos na região confirmam uma nova infraestrutura militar emergente nas áreas de Jenin e Nablus — semelhante ao que já existe no enclave costeiro governado pelo Hamas desde 2007 — graças ao controle cada vez menor da Autoridade Palestina baseada em Ramallah sobre a área.

Entre essas indicações estão à fabricação local de armas e dispositivos explosivos avançados; escavação de túneis; lançamento de foguetes; e promover a cooperação entre diferentes organizações terroristas, semelhante à Sala de Guerra conjunta que eles montaram na Faixa de Gaza.

Como em Gaza, os principais atores dessa nova frente terrorista são o Hamas e a PIJ. Ambos os grupos desfrutam de apoio financeiro e militar significativo do Irã, e ambos os grupos agradecem regularmente ao Irã publicamente pela ajuda que envia a Gaza e à Cisjordânia.

Cooperação entre grupos terroristas

Outro avanço entre grupos terroristas é a expansão do uso de túneis da Faixa de Gaza para a Cisjordânia. Escavados pelo Hamas dentro e fora de Gaza por anos para contrabandear armas e mercadorias do Egito e tentar penetrar em Israel.

Outra evidência do fato de que grupos terroristas estão replicando o modelo de Gaza na Cisjordânia é a crescente cooperação militar entre facções palestinas armadas. O modelo, neste caso, é a Sala de Guerra Conjunta em Gaza, uma organização guarda-chuva, ativada principalmente durante rodadas de luta com Israel. Membros de diferentes grupos terroristas compartilham tudo – dinheiro, armas e até comida.

Sobretudo, no massacre de sete de outubro, o Hamas liderou o ataque terrestre, marítimo e aéreo, que pegou Israel de surpresa e resultou no dia mais mortal para o país desde sua independência. O PIJ participou do ataque e levou dezenas de israelenses como reféns.

Portanto, desde o começo da guerra, ocorrem vários conflitos generalizados na Cisjordânia, com ataques específicos da IDF para desmantelar células terroristas em toda região. Em suma, a Cisjordânia é uma filial da Faixa de Gaza pronta para explodir…

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