HOJE NA HISTÓRIA | Charles Lindbergh é condecorado com a Medalha de Honra

Vitor Marcolin
Vitor Marcolin
Ganhador do Prêmio de Incentivo à Publicação Literária -- Antologia 200 Anos de Independência (2022). Nesta coluna, caro leitor, você encontrará contos, crônicas, resenhas e ensaios sobre as minhas leituras da vida e de alguns livros. Escrevo sobre literatura, crítica literária, história e filosofia. Decidi, a fim de me diferenciar das outras colunas que pululam pelos rincões da Internet, ser sincero a ponto de escrever com o coração na mão. Acredito que a responsabilidade do Eu Substancial diante de Deus seja o norte do escritor sincero. Fiz desta realidade uma meta de vida. Convido-o a me acompanhar, sigamos juntos.

O aviador foi o primeiro a realizar um voo transatlântico sem escalas

Em 1927, Charles Lindbergh, pioneiro aviador norte-americano, realizou a proeza de, sozinho, cruzar o Oceano Atlântico Norte a bordo de um avião. Lindbergh cruzou o Atlântico sem escalas a bordo do seu famoso The Spirit of Saint Louis, um avião monomotor que dispunha de um único assento.

O voo direto ligou Long Island, nos Estados Unidos, a Paris, na França. Lindbergh cronometrou o tempo de duração da viagem: 33 horas e 31 minutos. Nos anos 1920 a imprensa já fazia uso em larga escala das matérias sensacionalistas, isto pode explicar o porquê Lindbergh quase morreu sufocado pela multidão que o recebeu em Paris.

Anos antes, em 1906, os parisienses também foram tomados de êxtase quando testemunharam o primeiro voo da História protagonizado pelo inventor brasileiro Santos Dumont. Lindbergh foi o primeiro a cruzar o Atlântico Norte, o pioneirismo da travessia aérea do Atlântico Sul, no entanto, fora mérito dos portugueses Gago Coutinho e Artur Sacadura Cabral, em 1922.

Pelos seus feitos, no dia 21 de março de 1928, Charles Lindbergh foi agraciado com a Medalha de Honra do Congresso, a maior condecoração militar dos Estados Unidos.


Com informações da Enciclopédia Larousse Cultural.


“Na solidão extrema eu sinto o milagre da vida sob o qual nossas conquistas científicas ganham contornos de trivialidades”.

Charles Lindbergh

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