DOSE DE FÉ | Severino

Leônidas Pellegrini
Leônidas Pellegrini
Professor, escritor e revisor.

Com sua eloquência e seu exemplo de santidade, São Severino curou física e espiritualmente cristãos e pagãos

Hoje é dia de São Severino, monge.

Nascido em 410, Severino era de família romana nobre e rica, e recebeu educação esmerada. Passou seus primeiros anos como monge nos desertos do Oriente.

Em 454, Severino foi enviado à Nórica (região entre Áustria e Alemanha), às margens do Danúbio, localidade estratégica para o acolhimento dos cristãos que fugiam dos ataques dos povos bárbaros à Europa. Tamanhos eram a eloquência, o zelo e a santidade de Padre Severino, que ele curava física e espiritualmente não apenas os refugiados cristãos, mas também um sem-número de bárbaros, que se convertiam diante de suas palavras e seus exemplos.

Severino tinha os dons da cura, do conselho e da profecia, e sua história está cheia de graças e milagres. Conta-se que, quando passou por Asturis, preveniu a população sobre o perigo iminente da invasão de Átila, o Huno, exortando o povo à oração e à penitência. Não lhe deram atenção e, dias depois, a cidade foi de fato invadida e saqueada pelos bárbaros.

São Severino morreu em 8 de janeiro de 480 (conforme havia profetizado), logo após pronunciar um trecho do Salmo 150: “Todo ser que tem vida, a deve ao Senhor”. É venerado na Alemanha e na Áustria, onde é considerado Padroeiro dos prisioneiros e dos pobres.

São Severino, rogai por nós!

 

À vida severina

 

Às margens do Danúbio, ao séc’lo cinco,

morou São Severino,

que com inabalável fé e afinco

serviu ao Senhor Trino.

 

Num tempo de violentas invasões,

acolhia e cuidava

de abertas chagas e dos corações

com que se deparava.

 

Foi guia e luz aos pobres do Senhor,

mas foi também, e tanto,

ao inclemente bárbaro invasor,

com seu exemplo santo.

 

São Severino, amigo de Jesus,

que o teu imenso amor

nos seja inspiração que nos conduz

às vias do Senhor.

 

São Severino, servo de Maria,

inspira-nos e ensina

a santidade tua e, enfim, nos guia

à vida severina!


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