DOSE DE FÉ | Mártires de Setembro

Leônidas Pellegrini
Leônidas Pellegrini
Professor, escritor e revisor.

Em 2 de setembro de 1792, em um convento parisiense profanado pelo terror revolucionário, 191 católicos, entre padres, monges, freiras e leigos, foram cruelmente massacrados

Hoje a Igreja celebra a memória dos Bem-Aventurados Mártires de Setembro.

A data remonta à satânica Revolução Francesa. Em 2 de setembro de 1792, Paris foi tomada por mais uma das tantas ondas de terror, quando um turba enfurecida de sans-culotes invadiu o Cárcere do Carmo (convento profanado e transformado em prisão pelos revolucionários) e, sob as acusações de traição à pátria por terem se recusado a prestar juramento à Constituição Civil do Clero (condenada pelo Papa), assassinaram todos os 191 prisioneiros: 127 padres seculares, 56 monges e freiras, e 5 leigos.

A memória destes Mártires, beatificados por Pio XI em 1926, nos alerta quanto aos perigos do pensamento revolucionário, e os horrores que dele advêm na prática: de Lúcifer e Caim a Robespierre e Stalin, Fidel e Maduro, o resultado das revoluções é sempre o mesmo: incontáveis mortes.

Que estes 191 Mártires, e todos os outros assassinados em decorrência da ação revolucionária no mundo, intercedam por nós junto ao Pai Misericordioso.

Bem-Aventurados Mártires de Setembro, rogai por nós!

 

Aos Mártires de Setembro

 

Os Corações de Cristo e de Sua Mãe Bendita

sangraram quando turba sórdida e maldita,

 

naquele revolucionário atroz setembro,

da Santa Igreja assassinou piedosos membros.

 

Num carmelita monastério profanado,

cento e noventa e um foram martirizados,

 

sem processo, nem crime, ou mesmo julgamento,

do modo mais terrível, sádico e cruento.

 

Leigos e padres, monges e até mesmo freiras,

nenhum poupado foi das fúnebres fileiras.

 

Peçamos, pois, neste tão pesaroso dia,

a Nosso Senhor Cristo e Sua Mãe Maria,

 

e aos Mártires Franceses do Setembro atroz,

para que junto ao Pai Eterno orem por nós:

 

Livrai-nos, Santo Pai, do louco, e sanguinário,

e malfazejo sopro revolucionário,

 

e todos horrores que dele advêm.

Isto Vos suplicamos. Piedade! Amém.  


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