Destaque especial para obra em homenagem ao Dia das Mães
O Dia do Nascituro é em 8 de outubro, mas nesta edição especial de Dia das Mães da Muralha de Livros, os bebês são homenageados com um delicado e precioso trabalho de uma das mais sensíveis autoras de poesia infantil da atualidade.
Também para as mães e as crianças, uma coletânea de versos para encantar e elevar o espírito, e uma aventura cheia de magia, amor e amizade, envolvendo valentes heróis diante de perversas criaturas malignas.
Ainda em homenagem às mães, o mais célebre tratado que já se escreveu sobre à devoção à Mãe de Deus, e mais um volume das obras completas da vidente de Nossa Senhora das Lágrimas.
Também nesta Muralha, um clássico em defesa do casamento, escrito em um momento em que esta instituição milenar ruía como jamais se havia testemunhado. E mais: um clássico do pensamento político em edição inédita, com notas de um dos mais poderosos imperadores de todos os tempo, e dois livros demolidores que refletem sobre a natureza do pensamento revolucionário e o avenço do pensamento totalitário sobre o mundo.
Acompanhe os lançamentos da semana, e um feliz Dia das Mães!
Destaques
O principal destaque desta semana é da Editora João & Maria: O nascido, de Rebeca Traldi.
O livro é um projeto da autora junto com a ilustradora Juliana Iasi e do tradtor Igor Barbosa, em favor da causa pró-vida, e abraçado pela João & Maria em benefício da Associação Guadalupe, de São José dos Campos – SP, que presta auxílio a gestantes e bebês em situação vulnerável.
Além do belo poema “O nascido”, de Rebeca, o livro ainda traz uma surpresa, na tradução de Igor Barbosa, de um dos maiores intelectuais da primeira metade do século XX, e um grande defensor dos nascituros. Quer saber de quem se trata e qual a surpresa? Adquira o volume da João & Maria!
Confira abaixo um trecho do poema que dá título ao livro:
“Peço licença pra nascer,
e o mundo se compraz.
Na vida de um novo bebê
o encanto se refaz.
Não ouvirão de mim um só
escárnio ou agressão.
Eu viverei além do pó,
eu não nasci em vão.”
Destaque também para um lançamento da Editora PHVox: A direita no hospício da democracia e a ditadora do amor, de Paulo Henrique Araújo.
Dividido em duas partes – que compõem o título da obra livro reúne artigos sobre o avenço do totalitarismo mundo afora nas mais diversas épocas, sob as mais variadas situações e por toda a sorte de pretextos.
Fazem parte do volume, por exemplo, artigos sobre a falácia do “fim do comunismo” e os avanços políticos e militares da Rússia desde a queda de URSS; o controle das redes sociais pelas elites; ou a idiotização e infantilização dos adultos – processo calculado que facilita a instauração de sistemas totalitários sem que as massas se deem conta; a trajetória de Lula e do PT, e seus planos de destruição do Brasil; o perfil do “conservador revolucionário”; e muito, muito mais.
Livro necessário e urgente para entendermos o momento que vivemos, o passado que nos trouxe até ele e o futura que já de descortina diante dos nossos olhos.
Confira abaixo um trecho do prefácio de Flávio Gordon:
“O livro que tem em mãos é um antídoto contra a perplexidade imobilizante, a qual pode ser letal em contextos políticos revolucionários. E é um refúgio intelectual contra as distrações, os devaneios e os mexericos que afastam as vítimas do Movimento Revolucionário da real compreensão de sua situação. Colocado nessa situação desfavorável de inimigos do Estado, e confrontados com uma realidade geopolítica cada vez mais complexa e caótica, muitos direitistas brasileiros buscam soluções fáceis e salvacionistas, entregando-se mansamente aos mais perigosos lobos em pelo de cordeiro.
Como bom discípulo intelectual do professor Olavo de Carvalho, Araújo desfaz essa ilusão de maneira implacável e metódica, apontando um fator que a muitos contrarrevolucionários tem escapado: o movimento revolucionário, cresce por cissiparidade, dividindo-se contra si mesmo para tomar o lugar de quaisquer concorrentes possíveis.
Os conservadores, entre perplexos e conscientes, parecem sopesar suas chances. Terá chegado a hora do exílio? Vale a pena ficar enfrentando o regime de exceção ou escapar com a família antes que seja tarde? Há ainda algum resquício de solução institucional para evitar o expurgo (ou a “extirpação”)? Alguma voz ainda se levantará contra as arbitrariedades? Que os atuais ocupantes do poder são capazes das violências políticas as mais brutais, racionalmente muitos o sabem, pois a proposta de um morticínio purificador é da própria natureza da mentalidade revolucionária. Mas serão mesmo capazes?”
Destaque também para uma obra da Avis Rara: A mitologia científica do comunismo, de Lucian Boia, que conta com a tradução de nossa editora-chefe, Bruna Torlay.
Ao longo do tempo, inúmeras obras se dedicaram a explorar a história do comunismo. No entanto, muitas delas focam apenas em abordar a evolução concreta desse fenômeno, ignorando em sua vertente mitológica, que é o espírito que a mantém viva.
Lucian Boia, renomado historiador romeno conhecido por desmascarar mitos históricos, argumenta que o comunismo surgiu como uma mitologia poderosa e visionária. Seu objetivo era revolucionar a sociedade, a natureza e o homem através da aplicação das leis da história, da tecnologia e do avanço da ciência. No entanto, o resultado prático foi uma mitologia grotesca, parcialmente concretizada, com sociedades atuando no âmbito da imaginação.
A obra se propõe a revelar os elementos ocultos que fundamentam as crenças comunistas, elucidando suas bases espirituais e articulando-as com as doutrinas específicas dos ideólogos que deram origem ao movimento. Ao compreender a dimensão mitológica do comunismo, podemos alcançar uma visão mais profunda de sua influência na sociedade e na vida das pessoas.
Boia destaca a ligação entre esses grandes enquadramentos e a filosofia da História marxista, e explora de que forma a historiografia desses movimentos criaram versões alternativas da história a fim de atender aos objetivos da doutrina.
Um livro essencial para entender a complexidade do comunismo e sua influência contínua nas novas gerações.
Confira abaixo um trecho da introdução escrita por Bruna Torlay:
“Como dizia o filósofo Olavo de Carvalho, o comunismo não é mera ideologia, mas uma cultura. Afirmação certeira, porém difícil de compreender, pelo menos até que se leia o brilhante estudo do historiador romeno Lucien Boia, ora publicado pela Faro editorial e o qual me encarrego de apresentar ao leitor.
O comunismo tem feições de ciência, sendo, na prática, uma mitologia. Compõe-se de um conjunto de tópicos, lugares-comuns, com função de iluminar qualquer acontecimento concreto, garantindo-lhes significado indubitável e coerente com um sistema geral de interpretação da realidade. Mitológico por excelência, o comunismo empresta, formalmente, os traços da ciência, constituindo-se de artigos de fé a partir dos quais o mundo deve ser entendido.
Para provar sua tese, o historiador primeiramente aponta as raízes espirituais dos artigos de fé comunistas, relacionando-os então com a doutrina particular de cada um de seus pais fundadores. Em seguida, demonstra como esses artigos de fé determinaram a implementação do comunismo ao longo do século XX, da edificação concreta da União Soviética à sua engenharia social marcante, sem omitir as metamorfoses às quais o quadro mitológico esteve sujeito. Ao final do estudo, reitera porque o comunismo só pode ser entendido da perspectiva mitológica, e de que forma a criatura híbrida, resultante do enxerto dessa mitologia científica nas sociedades concretas submetidas ao experimento, produziu alterações permanentes nos seres-humanos afetados por ela.
O estudo encanta pela prosa irônica e refinada; impressiona pela quantidade e qualidade das fontes exauridas; cativa a inteligência pela verdade que busca reestabelecer, sobretudo, em favor da sanidade das almas que, imbuídas do duplipensar obrigatório na cultura comunista, desaprenderam a ver a realidade e precisam reaprender a fazê-lo agora.
Por isso mesmo é o estudo de que precisávamos.”
Outros lançamentos
Pela Vide, O que é o casamento? Homem e mulher: uma defesa, de Robert P. George, Ryan T. Anderson e Sherif Girgis.
Pela primeira vez na história, a definição de casamento enquanto união conjugal entre um homem e uma mulher foi colocada em xeque por toda uma sociedade. O Ocidente moderno arrogou para si a façanha de ser a primeira civilização a questionar a mais básica das realidades sociais, o que para alguns é motivo de orgulho e para outros é visto como o último dos retrocessos.
Hoje em dia, parece que quanto mais de perto tentamos ver o que é verdadeiramente o casamento, menos conseguimos discernir onde estão a sua essência e os seus traços delimitadores. Para redescobri-los, parece ser necessário ganhar perspectiva, afastar-se da turbulência do debate público contemporâneo e ver mais de longe como essa realidade sempre foi entendida e por que foi entendida assim. É isso que este livro faz.
Originalmente publicado no Harvard Journal of Law and Public Policy, este ensaio rapidamente se tornou o mais lido do ano na mais proeminente rede acadêmica da área das ciências sociais. Desde então, tem sido citado e debatido por acadêmicos e ativistas ao redor do mundo como a defesa mais formidável da tradição dentre todas as que já foram escritas. Agora reformulado, expandido e vastamente aprimorado, O que é o casamento? responde de maneira decisiva às objeções mais comuns que lhe foram feitas pelo debate público, sempre do ponto de vista antropológico, anterior ao moral e ao religioso.
Trata-se de uma leitura instigante, densa, importante e, acima de tudo, estranhamente necessária.
Pela Auster, O príncipe, de Nicolau Maquiavel.
Escrito em 1513 e publicado postumamente em 1532, O príncipe descreve as formas de como conquistar e manter-se no poder, mediante conselhos, ponderações e exemplos práticos. Em seu manual sobre a arte de governar, Maquiavel traça o perfil do príncipe ideal, descrevendo as qualidades a serem adquiridas e os vícios a serem evitados, analisando a fundo a ação humana e separando, pela primeira vez, a política da moral.
Nesta nova tradução para o português, o leitor contará também com as mais de 800 notas de outro grande líder: Napoleão Bonaparte. E poderá, assim, colocar-se a tão famosa paráfrase maquiavélica: “Os fins justificam os meios”; mas, a que custo? Tanto no passado como no presente, na política e fora dela, O príncipe permanece um guia fundamental para todos os estrategistas.
Pela Sétimo Selo, Um pouco de ar, por favor!, de George Orwell.
O livro conta a história de George Bowling, um típico habitante de Londres que mora numa casa do subúrbio idêntica a tantas outras, tem 45 anos, uma hipoteca para pagar, uma esposa e filhos para sustentar, um trabalho desinteressante e até uma dentadura novinha. Suas preocupações são igualmente comuns: o avanço da idade, o salário que não aumenta, as idas ao dentista… e a guerra que se aproxima. Num raro dia de folga, um cartaz o transporta ao passado e, nostálgico, ele decide fugir, sem que a família saiba, para sua cidade natal com o inesperado dinheiro de uma aposta em corridas de cavalos. Nesse regresso, revive a simplicidade da vida e a feliz memória da infância, na tentativa de escapar do ambiente doméstico e histórico da época, sentindo que somente naquele tempo se respirava “ar de verdade”. No entanto, sua cidade já não é a mesma…
Publicado em 1939, antes da Segunda Guerra Mundial, Um pouco de ar, por favor! apresenta a faceta mais experimental de Orwell: ao unir ensaística e romance, o autor não apenas transporta, com seu tom nostálgico e bem-humorado, o leitor para as próprias memórias, mostrando o poder do passado em nossas vidas, mas também apresenta a mesma lucidez profética de 1984 e A revolução dos bichos, antecipando a grande guerra que então estava às portas.
Pela Ecclesiae, o Tratado da verdadeira devoção à Santíssima Virgem, de São Luís Maria Gringon de Montfort.
Clássico da espiritualidade católica, esse tratado de devoção mariana apresenta um método que torna clara a necessidade dessa verdadeira devoção, as verdades fundamentais em torno dela e, ainda, os motivos, efeitos e práticas particulares que a integram. De maneira bem resumida, essa é a “espinha dorsal” do livro, que também possui uma preparação para Consagração a Jesus Cristo pelas mãos de Maria durante 30 dias, onde enaltece-se e renova-se as promessas do nosso batismo. Montfort descreve os motivos da consagração, elencando virtudes e graças recebidas por Nossa Senhora, de Deus.
Pelo Centro Dom Bosco, Os dons e os frutos do Espírito Santo, 5º volume das Obras Completas da Irmã Amália de Jesus Flagelado.
Dom Francisco de Campos Barreto, bispo de Campinas, e Madre Maria Villac mandaram reunir algumas locuções interiores de Irmã Amália de Jesus Flagelado e as publicaram em 1935. Essas linhas tratam dos dons do Espírito Santo e de seus frutos conforme Nosso Senhor Jesus Cristo os explicava à sua confidente Irmã Amália.
A linguagem do livro é simples, porém, profundamente teológica, prova de sua origem sobrenatural.
De fato, a religiosa era de origem muito simples, estudou pouco e, embora tivesse recebido os rudimentos da cultura, isso seria insuficiente para escrever com tamanha propriedade sobre a Terceira Pessoa Divina.
Pela Livros Vivos, Tesouro poético da infância, uma coletânea de versos que, não obstante seu título, encanta pessoas de todas as idades. Organizado por Antero de Quental (1842 – 1891), o volume reúne o melhor da poesia em língua portuguesa de todos os tempos. Segundo o próprio organizador, seu intuito era “auxiliar e satisfazer, como elementos preciosos para a educação – no alto sentido desta palavra, isto é, para a formação do caráter moral”.
Pela Texugo, A princesa e o goblin, de George MacDonald.
Segundo volume da coleção Biblioteca Saint Martin, esta aventura que influenciou C. S. Lewis, G. K. Chesterton e J. R. R. Tolkie se passa em uma terra cheia de montanhas e vales, onde vivia uma princesa de nome Irene. Entediada em um dia chuvoso, a menina decide explorar os corredores de seu castelo, quando descobre uma escada secreta que sobe até o quarto mais distante da torre mais alta. Ao chegar àquele aposento, Irene se depara com uma senhora muito velha que, sem que ninguém soubesse, morava lá, tecendo fios mágicos.
Longe dali, enquanto trabalhava nas profundezas de uma montanha, o jovem Curdie, filho de um minerador, ouviu os goblins tramarem um plano maligno. Essas criaturas monstruosas, que há séculos decidiram viver isoladas nas cavernas em protesto às normas do reino, agora querem sequestrar a princesa. Elas só não contavam com o fato de Irene ter uma tataravó poderosa e um amigo fiel para ajudar…
Leitura inspiradora e emocionante, perfeita para quem busca uma história que encanta e ensina. Prepare-se para se encantar com a magia, a aventura e os ensinamentos valiosos que este clássico atemporal tem a oferecer.