Padroeiro das missões, São Francisco Xavier é modelo de zelo apostólico e ardor missionário
Hoje é dia de São Francisco Xavier, sacerdote.
Nascido em Xavier, no reino de Navarra, em 1506, ficou órfão de pai aos nove anos de idade, quando foi mandado pela mãe para estudar em Paris, onde veio a conhecer, anos mais tarde, Inácio de Loiola, com quem fundaria a Companhia de Jesus em 1534.
Foi ordenado sacerdote em 1537, e em 1541 iniciou seu apostolado na Índia, onde converteu milhares de hindus aos cristianismo – mais tarde, ficou conhecido como o Apóstolo das Índias.
Em 1549, chegou como missionário ao Japão, onde começou a pregar a partir de 1551. Seu ardor missionário fez com que aprendesse a língua japonesa, em que chegou a escrever um livro sobre a criação do mundo e sobre a vida de Jesus. Depois, regressou à Índia, onde ainda realizou inúmeros trabalhos de evangelização.
Adoeceu na ilha chinesa de Shang Chuan ou Sanchoão (São João), enquanto esperava uma embarcação para a China continental, e veio a falecer em 3 de dezembro de 1552, aos 46 anos.
São Francisco Xavier é modelo de zelo apostólico e ardor missionário. É Padroeiro das missões e de todas as obras de difusão da fé.
São Francisco Xavier, rogai por nós!
Francisco Xavier
Em meados do séc’lo dezesseis,
um jovem jesuíta navarrense
às Índias parte, alegre e a Deus temente,
para espalhar a fé no Rei dos reis.
Aos poucos vai pescando pescadores
no litoral, e adentra a Índia inteira,
aos milhares volvendo à verdadeira
razão que cura e salva os pecadores.
Viaja ainda às plagas japonesas,
onde converte, aos montes, à mancheia,
em cada povoado, em cada aldeia,
revelando as salvíficas certezas.
Um dia, já distante do Japão,
seguindo à China, súbito adoece,
e alçado à amada Cruz, enfim, falece,
numa esteira findado a sua missão.
Tal missionário jesuíta fiel
Francisco Xavier era chamado,
e ele hoje intercede, lá do Céu,
por todo fiel a Cristo dedicado.
Nas Índias, no Japão, ou no Brasil,
ou onde a missão nossa estiver,
dotai-nos deste vosso amor febril
e olhai por nós, Francisco Xavier!
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