No Rio Grande, o mais grave já passou. Agora vem o mais difícil. Aproveitei para desabafar um pouco, mas tentei disfarçar com algum humor.
O VÍDEO SERÁ INSERIDO POSTERIORMENTE
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Terça-Feira, 24 de Tercembro de 524
[para saber mais sobre o calendário tupiniquim, clica aqui.]
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O mais grave já passou. Agora vem o mais difícil. Depois que as águas baixam, a tragédia vira notícia velha, o assunto é esquecido, as ajudas mínguam, e as pessoas ficam sós tendo que se reerguer sabe-se lá como.
Enquanto isso, as autoridades ficarão tentando jogar as culpas umas nas outras, ao mesmo tempo em que farão escarcéus para terem crédito sobre qualquer notícia boa – nem que seja uma tarde de sol. Muito se falará em obras; mas, ainda que sejam feitas, deixarão legado comparável àquelas feitas para a Copa de 2014 e para os jogos do Rio de 2016.
Os órgãos oficiais de propaganda governamental (i.e., a imprensa) continuarão alegando que só eles têm permissão para ment…, digo, para falar. Todo o resto que simplesmente não macaquear o que dizem será tachado de “feiquenius” – mesmo que seja verdade; não importa.
Sobre isso, encerro com este vídeo aqui:
Clica neste linque para assisti-lo
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Mas estou reclamando aqui por birra. Afinal, o governo federal criou um ministério para tratar da crise gaúcha. Nada resolve mais qualquer problema que a criação de um ministério. Deveriam chamá-lo de Ministério Extraordinário para Recuperação de Desastres e Alagamentos (M.E.R.D.A.).
Exagero meu. O ministério não inútil. Ao menos, serviu para o governo resolver problema que tinha na Comunicação.
Pimenta no olho dos outros é refresco…
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Buenas, vou lá antes que a Janja resolva querer salvar os meus cachorros.
¡Até a próxima semana!
P.S.: Falando sério agora, se puderes ajudar o Rio Grande do Sul, por favor, continua. Isto levará ainda muito tempo até que se ajeite. E os efeitos ainda perdurarão, por mais normal que as coisas possam começar a parecer.