ROBERTO LACERDA | O Paradoxo da Sra. Tiburi

Roberto Lacerda
Roberto Lacerda
Roberto Lacerda Barricelli é jornalista, assessor e historiador. Foi correspondente do Epoch Times e colaborador em diversos jornais, como Jornal da Cidade Online, O Fluminense, São Carlos Dia e Noite, Diário da Manhã, Folha de Angatuba e Jornal da Costa Norte

E o “Troféu Inteligentsia” deste mês vai para…

O Twitter continua a ser a Cracolândia da internet. Zumbis em fase final de putrefação escapam dos esgotos e expõem suas línguas fétidas. Nem adianta chamar a Milla Jovovich, pois não há Alice que resolva.

Desta vez a pataquada partiu da Sra. Márcia Tiburi, a sofista da lacrolândia; que de zumbificadora passou a zumbificada. O risco de repetir loucuras à exaustão, é enlouquecer também a si. 

E com esta maravilhosa narrativa da retórica lacrante, a Sra. Tiburi conquista o “Troféu Inteligentsia” deste mês. Afinal, é evidente que a Igreja Católica Apostólica Romana, cuja maior autoridade “terrena” é Nossa Senhora, tem histórico de ódio às mulheres. 

A experiência imediata e concreta estabelece a impossibilidade de se odiar às mulheres e incentivar milhões a amarem a Virgem Maria; e ao longo da história, que obviamente a grande sofista ignora. 

E se não ignorasse a história? Poderia começar pela historiadora Régine Pernoud e “A Mulher no Tempo das Catedrais”. Ora, o Tribunal da Santa Inquisição julgava os católicos que ali fossem acusados, independente se homens ou mulheres. 

Pior é o imaginário formado por filmes hollywoodianos de quinta categoria, que retratam uma “caça às bruxas”, mas raramente expõe que o caso mais famoso – Salém – foi obra dos puritanos. Tampouco que acusação de “bruxaria”  era também arma política, usada como expediente por alguns poderosos contra desafetos (Joana D’Arc?), ou por populares como falsa acusação por vingança. O Tribunal da Santa Inquisição impedia que essas mulheres fossem punidas por causa dessas mentiras; sendo a “punição” mais comum o linchamento popular sem o devido processo legal, condenado pela Igreja. 

A Sra. Tiburi sabe tanto de história, quanto de lógica básica. Seria só cegueira ideológica? Por que acusar uma instituição que incentiva o amor à uma mulher, de ódio às mulheres? 

Como qualquer feminista, a sofista meia-boca nutre profundo ódio à Virgem Maria, pois simboliza tudo que se opõe ao feminismo: obediência, castidade, edificação do lar, ser boa mãe e esposa, modéstia, santidade e ser o maior símbolo antiaborto. Para aumentar o ódio, também não é possível sequestrar seu símbolo – e o fracasso de tentativas toscas como travestis fantasiados ou panfletos esquizofrênicos demonstram isso –, por mais que façam “estudos”, “pesquisas”, “matérias jornalísticas”, “documentários” etc, nada adianta, nem adiantará. A Virgem Maria continuará simbolizando tudo o que se opõe ao feminismo. 

Também odeiam, porque lhes simboliza o inalcançável. Jamais conseguirão chegar aos pés de Nossa Senhora, portanto, qualquer um que tenha a Mãe de Deus como referência, há de lhes rejeitar. A Sra. Tiburi é prova disso, pois enquanto milhões amam Nossa Senhora, ela é excluída até do Natal – e confessa sentir falta. 

Pela humilhante dificuldade em seguir o exemplo, tentam o destruir. Não é monopólio das feministas, basta olhar para os maus cristãos em geral. Mas que elas são as mais empenhadas nesse processo… bem, está aí a amargurada “zumbi de Twitter” para exemplificar. 

Parabéns ao Cardeal e Arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Pedro Scherer, pela defesa da Verdade, à revelia das Medéias de plantão. 


Ela Levantou (todos) os ânimos para a esperança de tempos melhores

— Régine Pernoud, em Joana D’Arc

Esmeril Editora e Cultura. Todos os direitos reservados. 2023

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Abertos

Últimos do Autor