ROBERTO LACERDA | Inteligência de Ameba, ou A Burguesia fede

Roberto Lacerda
Roberto Lacerda
Roberto Lacerda Barricelli é jornalista, assessor e historiador. Foi correspondente do Epoch Times e colaborador em diversos jornais, como Jornal da Cidade Online, O Fluminense, São Carlos Dia e Noite, Diário da Manhã, Folha de Angatuba e Jornal da Costa Norte

Votar em comunista e esperar uma agenda econômica liberal é o mesmo que se casar com o Kid Bengala e esperar manter as pregas intactas

Me esforço para dar o benefício da dúvida, principalmente aos idiotas, mas há limite. Como pode ser possível um empresário, banqueiro, investidor e mantenedor da produção de pulôver laranja realmente acreditar que o mesmo Egresso Etílico da campanha seria diferente quando presidente? E depois de dois governos abusivos, desastrosos, corruptos e que financiaram desde o tráfico internacional de cocaína das FARC – aquele grupo terrorista colombiano que sequestrava empresários, assassinava padres e pastores, explodia quartéis e usava o estupro como arma de guerra, inclusive contra freiras, missionárias, ativistas sociais, mulheres e meninas indígenas etc. – até ditaduras como da Venezuela, Coréia do Norte, Cuba e Nicarágua? Ou é burro, ou canalha, ou ambos!

Não digo que o sr. Ameba tem uma inteligência simiesca, pois seria ofensivo aos pobres macaquinhos. Poderia ser processado por alguma sociedade protetora dos animais ou um coletivo vegano de Universidade Federal. Quem mais lembra do apoio ao candidato comunista? Agora está com “nojinho” e “medinho? Assinou uma união com o Kid Bengala e espera manter as pregas? No fim, ingênuo foi quem não viu esse discursinho covarde e sofista como uma ameaça.

É a eterna caça de um bumbum guloso burguês por um pica revolucionária bem veiuda. Não aprenderam coisa alguma com a história.. Alô, Revolução Francesa! Alô, Revolução Russa! Que tal burguês à cubana? Com tomate na boca e charuto na tarraqueta. “Hmmm, diliça“. Lembro de um amigo que há tempos me dizia: “Não conte com burguês para por** alguma”. Mesmo a burguesia de pose perfumada, fede! Disso nos alertou o poeta exagerado.

A burguesia fede,
A burguesia quer ficar rica
;
Enquanto houver burguesia,
não vai haver poesia

Cazuza

Já tem até o ministério orwelliano da verdade, para prender quem criticar políticos de esquerda, revogaço de direitos fundamentas como à Vida, Liberdade e Propriedade, mas o burguês alaranjado, com sua cabeça de Ameba, achou realmente que a economia iria bem, obrigado? Papo para os bois dormirem; muge aí, gado de banqueiro! Mas muge com a mesma vontade de virar adubo num Kulak, que demonstraram durante as eleições.

Se a picanha é metafórica, a plantação de pica está pronta para ser colhida à foice. Um picaral! E quem se recusar? Tome martelada, ou melhor, malhetada. Quanto tempo até o primeiro gulag no seio da Amazônia ilegal, sob os cuidados de carcereiros das (sic) ONGs (sic); tudo pago pelo fundão norueguês. Desinteressadamente, claro! Grande espírito de porco… digo, público.

Nessa situação, não poder ser demitido sem justa causa pode se tornar uma condenação terrível… se seu chefe for um Ameba! Prepare o pregador de nariz, coloque a lava roupa no modo delicado para não estragar o uniforme de minion perfumado e mantenha um estoque de vaselina ou KY. Sem reclamar porque plantou erva daninha e não colheu café arábico com aroma frutado. Apenas, desfrute!

Se pintar qualquer dúvida, insegurança, violência, roubo de celular para comprar cervejinha… basta colocar o polegar para o lado, o indicador para cima, sorria feito um Ameba, finja surpresa e exclame: “Caracas!”.


Burrice e maldade jamais foram termos antagônicos

— Olavo de Carvalho

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