LEIA NESTA EDIÇÃO丨4

Bruna Torlay
Bruna Torlay
Estudiosa de filosofia e escritora, frequenta menos o noticiário que as obras de Platão.

O mês de janeiro extrai seu nome de Janus, o deus romano protetor das entradas e saídas. Uma face contempla o passado; outra, o futuro. Como a arte da comunicação: eterno meio termo entre emissor e receptor; ideia surgida em uma mente prestes a integrar outra mente num futuro próximo. Todo este número gira em torno de problemas de comunicação.

A seção Vida e Legado recorda quem foi, na história recente da opinião pública, o pai da narrativa, arma principal da guerra política presente ― da qual nem Sérgio Moro sai ileso… 

Falando em guerra, Ordem do dia aborda a encruzilhada da ex-jornalista e deputada federal Joice Hasselmann, que falou com exclusividade à Esmeril para defender seu ponto. Será que os eleitores vão ouvir?

Se a audiência de Joice decai, a dos podcasters de direita só aumenta. Ativismo em pauta analisa o fenômeno, ilustrado em seguida pelas entrevistas de Máfia Summers e Lindx Redpill na seção Política & Sociedade.

Território do riso narra porque a CPMI das fake news fracassou, enquanto Ensaio analisa a jornada da busca por informação verdadeira no universo da desinformação de massa.

Se Problemas Nacionais tenta compreender o paradoxo da comunicação no governo Bolsonaro, Felipe Pedri estréia a coluna Breviário Político, registro de sua cotidiana e consumada prática em análise e disruptura de narrativas.

Viver bem mostra como essa versátil arma, a narrativa, rivaliza com o livre-mercado no controle de preços e serviu à redefinição da prática médica, orientada pelo interesse da indústria farmacêutica.

Para alegrar seus ânimos após tantas visões sobre a mentira, Mídia e poder recorda o nocaute que a maior rede de comunicações brasileira levou do atual presidente da república, enquanto Governança & Estratégia procura explicar o valor do silêncio na comunicação política do governo Bolsonaro.

Em Perfil, Henrique Vianna abre as portas da produtora Brasil Paralelo, símbolo da reconexão dos brasileiros com sua própria história. Matheus Bazzo, da Lumine, conta como vai a plataforma mais completa de alta cultura do mercado, desafiando você a se perguntar: A alta cultura está morta?

CrossRoads traz sugestões incríveis para você sair da matrix, embalada em seguida pela relação única com as artes da comunicação vivida pelo genial Benjamin Franklin em Filadélfia, retratada em Turismo & História.

E o povo com isso? Bem, para finalizar o número, partilho com vocês uma fábula sobre o assassinato do diálogo pela miséria política, e seu renascimento no sagaz silêncio sem o qual é impossível a compreensão mútua.

Se a leitura agradar você, leitor, presenteie seu colunista favorito deixando para ele um comentário que o permita prosseguir essa conversa.

Boa leitura!

1 COMENTÁRIO

  1. Bruna, descobri voce recentemente, mas incrivelmente voce supera a maioria dos youtubers, blogeiros e etc., voce tem nível, classe e principalmente conhecimento . Parabéns e espero que cada vez mais voce tenha seguidores. Muito sucesso e fiqque com Deus.

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