LAWRENCE MAXIMUS | A tentativa imoral de um Estado palestino

Lawrence Maximus
Lawrence Maximus
Mestre em Ciência Política (ESP). Cientista Político, Teólogo e Professor. Especialista em Israel e Oriente Médio.

Aqueles que reconhecem unilateralmente um Estado da Palestina estão recompensando o terrorismo

Não foi preciso coragem, mas a falta de uma bússola moral para declarar oficialmente o reconhecimento de um Estado que não tem fronteiras definidas, nenhuma democracia, e uma economia tão ruim que, na semana passada, um dia depois de os três países europeus anunciarem sua intenção de honrar um Estado palestino independente, o Banco Mundial alertou que a Autoridade Palestina enfrenta um colapso “fiscal”. 

Nem o reconhecimento internacional, nem o espectro de desastre financeiro, impedirão a AP de continuar a sua política obscura, apoiando as famílias de terroristas assassinos. Da mesma forma, o regime terrorista do Hamas em Gaza, cuja carta apela à destruição de Israel, continua a persuadir o mundo de que precisa de quantidades cada vez maiores de ajuda humanitária, embora ainda pareça ter bastante combustível de foguete.

Foguetes de Rafah foram lançados no sul e centro de Israel esta semana, enquanto o Hezbollah bombardeou o norte de Israel a partir do Líbano, e drones financiados pelo Irã, aparentemente do Iraque, alvejaram Eilat a partir do leste. Os foguetes levaram uma mensagem de paz. Eram crimes de guerra.

O anúncio conjunto da Noruega, Irlanda e Espanha – com outros estados europeus antissemitas – levantou várias questões, tanto éticas como contraditórias. Os países europeus foram os primeiros a reconhecer o Estado da Palestina – o seu estatuto foi recentemente atualizado na ONU, onde mais de 140 dos 193 estados membros já o reconheceram, incluindo a Suécia.

A ONU precisa explicar para o mundo a grande contradição sobre os refugiados palestinos, se a maioria dos membros da ONU reconhece a existência de um Estado palestino, a questão óbvia deve ser: porque os palestinos precisam manter o seu estatuto de “perpetual refugeu” concedido pela ONU e o financiamento milionário para a UNRWA – o organismo da ONU que lida exclusivamente com “palestinian refugees”?

Isto dá origem à outra contradição preocupante – bem, preocupante para os judeus que vivem “Entre o rio e o mar.” Reconhecer um país sem definir suas fronteiras é minimamente uma aberração. Há certa ironia em chamar a mesma área de “Territórios Palestinianos Ocupados” e Estado da Palestina – no que o mundo chama – “the West Bank.” Esta é a área conhecida pelos judeus há milênios como Judéia e Samaria. Noruega, Irlanda e Espanha (apoiados pela ONU e UE, entre outros) reclamam constantemente que os judeus que vivem nesta parte de sua terra natal ancestral apresentam um obstáculo à paz – não é apenas um argumento contraditório – é imoral e antissionista.

Além de ser um Estado politicamente e economicamente falido, a entidade palestina é inerentemente antissemita. Até onde os europeus irão para criar um Estado palestino de apartheid? Será que a “peacekeepers” europeia irá impor o despejo de meio milhão de Judeus – e apenas Judeus – das suas casas? Espera-se que Israel faça isso, apesar das consequências catastróficas de remover todas as comunidades judaicas de Gaza em 2005?

Quem é o líder deste Estado palestino? Mahmoud Abbas em Ramallah – demasiado assustado para realizar eleições nos últimos 19 anos? Yahiya Sinwar, onde quer que esteja escondido com o seu exército terrorista e escudos humanos em Gaza? Talvez o corrupto e sanguinário, Ismail Haniyeh, abrigando no Qatar?

Os líderes dos países que reconhecem o Estado palestino negam que estão recompensando esse ato bárbaro de terrorismo, iludindo-se de que este é um movimento em direção à paz. O reconhecimento de um Estado palestino, poucos meses após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro, enviou uma mensagem aos terroristas – quanto mais pessoas eles massacrarem, estuprarem, incluindo os habitantes de Gaza – mais apoio terão dos europeus e do resto da comunidade internacional.

Aqueles que reconhecem unilateralmente um Estado da Palestina estão recompensando o terrorismo e apoiando o grupo terrorista Hamas!

Esmeril Editora e Cultura. Todos os direitos reservados. 2024

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Abertos

Últimos do Autor