A capital cultural da Rússia é a cidade mais setentrional do mundo com uma população acima de um milhão de habitantes
No dia 27 de maio de 1703, o Czar Pedro, cognominado “o Grande”, estabelece a Fortaleza de Pedro e Paulo numa região portuária no norte da Rússia. O Czar, monarca conhecido por ser um grande interessado na marinha, aspirava a construção de um novo porto para o Império Russo, visto que a principal cidade portuária do país, situada às margens do Mar Branco, estava à mercê do inverno implacável.
Cortada pelo rio Neva, na entrada do Golfo da Finlândia, no Mar Báltico, a cidade de São Petersburgo cresceu em torno do forte batizado em honra aos apóstolos Pedro e Paulo. O Czar contratou Alexandre Menchikov, um político e militar muito próximo à família real, para conduzir os trabalhos de construção. Camponeses de todo o vasto Império Russo e prisioneiros de guerra suecos foram enviados aos canteiros de obras às margens do rio Neva.
São Petersburgo tornou-se a capital do Império, uma cidade modelo de civilização que contrastava com o restante do país, empobrecido. A cidade é a metrópole mais “ocidentalizada” da Rússia, é tida como o berço cultural do país. Abriga um significativo patrimônio arquitetônico, seus monumentos, como palácios, estátuas, fontes e passeios, foram categorizados como Patrimônio Mundial pela UNESCO.
O mais importante dentre os tesouros arquitetônicos do país é o Hermitage, um dos maiores museus de arte do mundo; seu acervo inestimável abriga itens de praticamente todas as épocas, estilos e culturas da Rússia. Atualmente, São Petersburgo é a cidade setentrional mais populosa do mundo, abrigando uma população de mais de um milhão de pessoas.
Com informações de Hermitage Museum e Larousse Cultural
“Valoriza-te para mais: os outros ocupar-se-ão em baixar o preço”.
— Anton Tchekhov
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