DOSE DE FÉ | Maria di Rosa

Leônidas Pellegrini
Leônidas Pellegrini
Professor, escritor e revisor.

Fundadora das Irmãs da Caridade de Bréscia, Maria Crucifixa di Rosa dedicou toda a sua vida a Deus no serviço aos mais necessitados

Hoje é dia de Santa Maria Crucifixa di Rosa, virgem.

Nascida com o nome de Paula, em 1813, em Bréscia, na Itália, Maria di Rosa era filha de família nobre e rica, e desde pequena mostrava inclinação para a vida de caridade. Ficou órfã de mãe aos 11 anos, e quando aos 16 seu pai resolveu lhe arrumar um noivo, ela o recusou, justificando sua escolha de se consagrar somente a Deus.

Continuou por mais dez anos na casa paterna, sempre se dedicando integralmente a obras de caridade com os grupos de senhoras que fundou. Junto às operárias das fábricas de seu pai, fundou uma associação de ajuda mútua e exercício da caridade. Fez o mesmo entre as camponesas das propriedades da família, sempre avivando o espírito de caridade nos arredores de Bréscia.

Em 1836, quando Bréscia foi tomada por um surto de cólera, Maria di Rosa dedicou-se com solicitude incansável aos atingidos pela epidemia. Nessa mesma época, ela também fundou na cidade uma escola para meninas carentes surdas-mudas, e em 1840 fundou com outras mulheres a congregação União Pia, que mais tarde viria a ser a Ordem das Filhas da Caridade de Bréscia.

Irmã Maria Crucifixa di Rosa, nome que assumiu após vestir o hábito em 1852, veio a falecer subitamente, aos 42 anos, em 15 de dezembro de 1855. É exemplo de amor incondicional a Deus no cuidado com os mais necessitados, sobretudo os doentes e as crianças abandonas.

Santa Maria Crucifixa di Rosa, rogai por nós!

 

A Maria Crucifixa di Rosa

 

Hoje é dia de Maria

Crucifixa di Rosa,

santa flor que em vida foi

da caridade extremosa.

 

Desde criança ela quis

a Deus servir e agradar,

e, mocinha, rejeitou

o noivo, e não quis casar.

 

Porém, foi noiva de Cristo,

sempre nos outros a vê-Lo,

cuidando dos desvalidos

com extremoso desvelo.

 

Cuidou do doente, do pobre,

e da criança surda-muda;

a ninguém ela negava

sua caridosa ajuda.

 

Nem mesmo a contagiosa

colérica epidemia

pôde impedir esta serva

empenhada de Maria.

 

Seu trabalho foi tão grande

e tanto frutificou,

que as Filhas da Caridade

de Bréscia ela nos deixou.

 

Bem jovem adoeceu

e se foi, como outras tantas

servidoras de Jesus,

almas pias, almas santas,

 

e hoje mora lá no Céu,

e ainda cuida do doente,

do pobre e do abandonado,

por quem olha eternamente.

 

Ó Maria Crucifixa

di Rosa, por nós rogai,

e com vossa caridade

nosso espírito incendiai!


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