“Adolescência” é uma minissérie britânica de drama criminal que estreou recentemente na plataforma de streaming Netflix. Desde então, não se fala em outra coisa nas redes sociais! A trama concentra-se em Jamie Miller, um garoto de 13 anos acusado de assassinar Katie, sua colega de escola. A série explora os desafios enfrentados por jovens e suas famílias nas redes sociais e subculturas digitais, que promovem influências tóxicas na vida de Jamie.
A série apresenta um olhar crítico sobre como jovens podem ser seduzidos por grupos que promovem discursos extremistas, desafios perigosos e uma cultura de isolamento social. Jamie, um garoto introvertido e solitário, encontra nessas comunidades digitais uma forma de pertencimento, mas essa conexão o leva a absorver ideologias violentas e distorcidas. O roteiro da série enfatiza como esses ambientes digitais podem criar uma mentalidade de “nós contra eles”, levando jovens do sexo masculino a ver meninas e mulheres com alto grau de hostilidade e desconfiança.
Jamie começou consumindo vídeos sobre masculinidade, passou para fóruns de “aperfeiçoamento pessoal para homens” e, sem perceber, mergulhou em uma profunda bolha de pensamentos radicais promovidos por homens adultos com algum nível de carência afetiva e social e até mesmo algum nível de distúrbio mental. Entre alguns pesquisadores como Warren Farrell e David Benatar, essa bolha tem recebido a alcunha generalista de masculinismo ou “machosfera”, no linguajar popular. Por sua vez, na prática, o masculinismo desdobra-se em redpill [1], MGTOW [2] e incel [3].
O masculinismo tem virado assunto no debate público em vários países do mundo há alguns anos. Em 12 de agosto de 2022, a jornalista Emily Vermeule publicou na polêmica revista Compact [4] o artigo intitulado “The Rise of the Anti-Feminists”. De acordo com a jornalista, o masculinismo está em ascensão entre os homens. Na Coreia do Sul, por exemplo, coalizões masculinistas ajudaram a influenciar a eleição presidencial em 2022. Isso mesmo que você leu: Yoon Suk-yeol passou a ocupar a Casa Azul da Coreia do Sul graças a uma forte reação masculinista, especialmente entre os eleitores jovens do sexo masculino. A eleição de Yoon, que foi deposto do cargo em 2024 após um processo de impeachment [5], expôs uma das maiores divisões de sexo na política sul-coreana.
Segundo Vermeule, durante a campanha eleitoral, Yoon negou a existência de desigualdade estrutural baseada em gênero na Coreia do Sul e culpou o feminismo por frustrar relacionamentos saudáveis. Sua retórica ganhou as manchetes quando os meios de comunicação ocidentais começaram a chamar o pleito de “eleição incel” e o próprio Yoon de “presidente incel” (apesar de Yoon ser casado).
Ainda segundo Vermeule, a disparidade entre a educação de homens e mulheres também está se tornando mais evidente a cada dia tanto na Coréia do Sul quanto nos EUA. As mulheres superam os homens em todos os níveis de escolaridade, e as tendências atuais indicam que, em breve, a taxa das mulheres que obterão diplomas será o dobro da taxa dos homens. À medida que a educação e as oportunidades de emprego dos homens continuam a piorar, o mesmo acontece com suas perspectivas de casamento. A insatisfação dos rapazes tende a aumentar, diz a jornalista.
Seis dias após a eleição da Coreia do Sul, o Centro Nacional de Avaliação de Ameaças do Serviço Secreto dos EUA divulgou um relatório sobre a crescente ameaça de violência de “incels”. O relatório afirmou que o “extremismo misógino” contribuiu para o aumento de ataques mortais em todo o país. Considerado o “pai do movimento incel”, Elliot Rodger matou seis pessoas e feriu outras 14 antes de cometer suicídio nos EUA. Ele deixou um manifesto e um vídeo nos quais expressava ódio contra mulheres por rejeitá-lo e contra homens que tinham sucesso com elas.
No Canadá, Alek Minassian atropelou e matou 10 pessoas, além de ferir outras 16, dizendo ter sido inspirado por Elliot Rodger e proclamando o início de uma “rebelião incel”. Antes de assassinar cinco pessoas e tirar a própria vida no Reino Unido, Jake Davison fazia postagens em fóruns incel se queixando de sua falta de sucesso com mulheres e elogiando Rodger.
Os jovens do sexo masculino, que estão frustrados econômica e romanticamente, estão jurando lealdade a estrelas da internet que promovem uma masculinidade agressiva e uma espécie de guerra contra as mulheres.
Considerando esse contexto, não é de se espantar que série “Adolescência” esteja sendo adotada em escolas para fomentar discussões sobre os efeitos das redes sociais e da “masculinidade tóxica”. O masculinismo não é desconhecido do grande público no Brasil, é fácil encontrar fóruns online que tratam do assunto. Contudo, aparentemente, sua discussão enquanto problema público parece uma novidade.
Em 21 de março de 2025, a jornalista Mariliz Pereira Jorge publicou um texto intitulado “O feminismo errou”, em que, a partir da série Adolescência, aponta como o movimento feminista errou em marginalizar a participação masculina nas ações que buscavam ampliação ou manutenção das garantias das mulheres. Ela diz o seguinte:
“Amigas feministas têm tido dificuldade em conciliar o discurso do movimento, muitas vezes agressivo, com a realidade de filhos amorosos e conscientes, que têm dentro de casa uma representação real do que significa igualdade de direitos, mas encontram na rua apenas hostilidade e a retórica vigente de que são machos tóxicos.”
A reação da internet ao texto de Mariliz não foi nada boa. Até mesmo suas colegas da Folha de São Paulo como Bruna Maia e Djamila Ribeiro mostraram discordância com a jornalista em suas colunas. Até onde sei, as três são feministas; então, como não feminista, vou me convidar para a conversa.
Antes de qualquer coisa, preciso dizer que não me canso de espantar em ver como ativistas feministas desconhecem a produção intelectual do movimento do qual clamam fazer parte. O trecho do texto de Mariliz destacado anteriormente pode ser corroborado por uma grande teórica feminista: bell hooks (SIC). Na obra “The will to change: men, masculinity and love”, publicada em 2004, hooks diz: “Muitas feministas que são mães de meninos ficam relutantes em desafiar aspectos convencionais da masculinidade patriarcal quando seus meninos querem aderir a esses valores.”[6]
O texto de Maia, intitulado “O feminismo não errou; a masculinidade, sim” é de uma infantilidade típica da atual geração feminista. É constrangedor ver uma mulher adulta de 38 anos publicar um texto tão inepto como esse num veículo tão importante como a Folha. Quando terminei a leitura de seu texto, imediatamente me recordei do livro da pesquisadora Carrie Gress, intitulado “Antimaria desmascarada”. Gress afirma que, nos últimos anos, o feminismo e suas metas apoiam-se sobre tendências, modinhas, caprichos e pose.
Com um maniqueísmo tão simplista, Maia trata a masculinidade como um conceito homogêneo, responsabilizando-a por todos os males das relações entre os sexos. No meu livro “Mulheres que o feminismo não vê – Classe e raça”, abordo como o ataque feminista aos homens não faz considerações de raça e classe. Feministas como Maia tendem a considerar os homens como um grupo homogêneo. Mas eles são diferentes entre si e o ataque organizado a eles atinge, de maneira muito mais letal, os homens que são interseccionados por desvantagens sociais, comumente os negros e os pobres.
A premissa de que o feminismo está, invariavelmente, correto e que a masculinidade tradicional está errada é risível e soa como uma tentativa de escamotear as complexidades históricas e culturais que moldam as identidades sexuais e os movimentos políticos. Maia esquece que
À medida que as mulheres conquistaram o direito de serem homens patriarcais disfarçadas, elas estão se engajando em atos de violência semelhantes aos homens. Isso serve para nos lembrar que a vontade de usar a violência realmente não está ligada à biologia, mas a um conjunto de expectativas sobre a natureza do poder em uma cultura dominadora [7].
Ao reduzir a complexidade da masculinidade a um único ponto de falha, Maia ignora as inúmeras formas de masculinidade que estão sendo debatidas por pessoas extremamente qualificadas na academia e no ativismo político. Seu texto diminui a riqueza do debate, perpetua a polarização e transpira ódio, que é completamente explicado pela teórica feminista americana bell hooks: “odiar os homens é só mais uma forma de não levar homens e masculinidade a sério. É simplesmente mais fácil para mulheres feministas falar em desafiar e mudar o patriarcado do que é para nós falarmos sobre os homens” [8].
Em 27 de março de 2025, a filósofa feminista Djamila Ribeiro também publicou na Folha um texto em resposta à Mariliz, intitulado “O feminismo errou?”. Peço licença aos meus leitores, mas precisarei ser um pouquinho mais rígida ao comentar o texto de Ribeiro pois ela é acadêmica como eu (ou pelo menos costumava ser).
O texto de Ribeiro é uma defesa ardente e apaixonada da ideologia feminista, mas que, ao tentar responder à questão proposta, acaba se atolando em um discurso que dá um forte abraço no que nós podemos chamar de dogma. O texto não é tanto uma resposta ao questionamento de “O feminismo errou?”, mas um escudo contra qualquer reflexão que possa ser considerada desconfortável ou desafiadora.
É surpreendente que uma filósofa feminista negra, autora de “Quem tem medo do feminismo negro?”, não reconheça mais amplamente as limitações do feminismo no que se refere à inclusão dos homens no debate (se formos qualificar os homens a partir da dimensão “raça”, a falha fica tão maior que mereceria outro texto). Digo isso porque a famosa teórica feminista americana bell hooks, extremamente reverenciada por feministas negras brasileiras como Ribeiro, escreveu em mais de uma oportunidade que o feminismo não entende nada sobre homens, argumentando que as feministas manifestam ódio e raiva por eles, pois entendem que os homens dominadores ou violentos não são capazes de mudar (o que parece ser o epicentro argumentativo do texto de Maia). hooks diz:
Pensadoras feministas, como eu, que querem incluir homens na discussão, são comumente rotuladas como adoradoras de homens e descartadas. Nós estaríamos “dormindo com o inimigo”. Nós éramos as feministas que não poderiam receber confiança porque nós nos importávamos com o destino dos homens.
Hooks, bell. The will to change: men, masculinity and love. Nova York: Washington Square Press, 2004, p. XIII, tradução minha.
Em outro momento, hooks ainda afirma: “(…) O feminismo militante deu às mulheres permissão para liberarem sua raiva e seu ódio pelos homens, mas não nos permitiu falar sobre o que significa amar um homem numa cultura patriarcal”[9].
A feminista Camille Paglia também já fez colocações que corroboram bell hooks no mesmo assunto:
(…) o constante ataque aos homens pela ideologia retórica feminista tem de parar. Foi o homem que construiu este mundo com seus escritórios, empresas, organizações e permitiu que as mulheres fossem financeiramente autossuficientes pela primeira vez na história. Isso não só no passado. É também o homem que está constantemente fazendo o trabalho sujo que mantém esse mecanismo fantástico da moderna sociedade industrial e pós-industrial. Essa falta de gratidão ao homem é um veneno terrível no feminismo contemporâneo. A liberdade moderna das mulheres vem deste mundo que o homem criou. Então, para mim, a grande resposta é que o feminismo precisa parar de atacar o homem. Há homens que se comportaram mal, eu acho que eles são uma minoria. Eu sou uma feminista da equidade, eu quero que o mundo público seja estruturado de uma forma que permita às mulheres avançarem igual aos homens nos campos profissional e político. É sobre isso que o feminismo deveria tratar.
‘Feminismo não pode ser lugar de mulheres com ódio de homem’, diz Camille Paglia | Especial Focas Estadão (Acesso em 30/03/25)
Ao evitar uma análise mais aprofundada sobre as limitações do próprio movimento feminista, Ribeiro adota uma postura que reforça sua autoproclamada autoridade moral sobre o tema — uma abordagem que já foi observada em seu livro “O que é lugar de fala” —, como se a história do feminismo fosse um conto de progresso contínuo e imaculado; todos nós sabemos que a história é feita de momentos de progresso, retrocesso e estagnação, e o feminismo não ficaria isento desse processo.
Ribeiro diz que “Além disso, dizer que “o feminismo errou” por excluir os homens é, no mínimo, uma inversão lógica da realidade, pois homens continuam detendo o poder nas esferas política, econômica, midiática e institucional.” Isso pode até conter gotas de verdade, mas nós sabemos que a intenção da autora com a frase não se mostra verdadeira. O cenário de fragilidade feminino pintado por Ribeiro é irrealista. As mulheres avançaram muito e até ultrapassaram os homens em muitas frentes.
Ademais, a frase “o feminismo errou” encontra sustentação ao analisarmos o feminismo como o lobby mais eficiente do mundo (quem falou isso foi a grande Sueli Carneiro![10]). O lobby feminista consegue empreender o desenvolvimento de políticas públicas com foco em mulheres através de uma poderosa narrativa que implica situar as mulheres sempre e invariavelmente como indivíduos destituídos de poder e agência, como fez Ribeiro no trecho citado anteriormente.
A rejeição feminista à participação de homens nas discussões públicas sobre sexo apontada por Mariliz pode ser sustentada pelas reflexões de bell hooks no livro “Erguer a voz”:
(…) Nos primeiros estágios do movimento feminista contemporâneo, rotular homens de “o inimigo” ou “porcos chauvinistas” era talvez uma maneira efetiva para as mulheres começarem a fazer uma separação crítica, dando início à revolta – contra o patriarcado, contra a dominação masculina. Como uma estratégia de rebeldia, isso funcionou.
hooks, bell. Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. São Paulo: Elefante, 2019, p.261
O fato de Djamila Ribeiro não confrontar os erros cometidos por grupos autoproclamados feministas apenas revela uma vaidosa necessidade de proteger a imagem da “pureza” do movimento a todo custo. Ela afirma que o patriarcado é um sistema de poder coeso. A coesão do patriarcado parece existir mais no nível conceitual do que na realidade concreta, onde os homens não formam um bloco homogêneo de poder, como já dito anteriormente. Quando as feministas reivindicam igualdade com os homens, é com um executivo ou um minerador? De todo modo, essa é uma questão retórica que cabe às ativistas feministas responderem, dado que é uma preocupação central dentro do movimento.
Ribeiro argumenta que a dor dos meninos na série “Adolescência” é real, “porém ela não nasce do feminismo, mas sim das expectativas cruéis de um sistema patriarcal racista, que os ensina a não chorar, a não cuidar, a não ouvir e a odiar mulheres.” Isso é verdade. Contudo, enquanto o feminismo dominar os espaços institucionais de discussão de políticas públicas de gênero, não permitindo a participação de outros atores (como por exemplo homens e mulheres que não são feministas)[11], a responsabilidade pela proliferação de espaços masculinos digitais em que há culto à misoginia recai sobre o movimento feminista, que tem o lobby mais poderoso do mundo. O feminismo tem, sim, um quinhão de responsabilidade sobre o desenvolvimento do masculinismo tal qual o vemos hoje.
Obviamente, é necessário dizer que o feminismo não é o único responsável pela crise de masculinidade que o mundo está enfrentando; dizer isso seria um absurdo da magnitude do texto de Bruna Maia. Tal crise é multifatorial, promete alargar-se nos próximos anos e merece atenção de todos: feministas, conservadores, liberais etc. O que é exibido na série “Adolescência” é um presságio de um desastre que se nos avizinha.
Tanto Maia quanto Ribeiro adotam uma abordagem que tende a reforçar divisões, desconsiderando visões divergentes como as apresentadas por Mariliz. Deus me livre dizer o que feministas devem fazer, mas, refletindo sobre os ditos por Ribeiro e Maia, penso que Paglia tem razão mais uma vez, ao dizer que:
(…) o feminismo não pode permitir que mulheres loucas, realmente neuróticas, se tornem o rosto do movimento. Isso está afastando as mulheres racionais modernas. O feminismo não pode ser um lugar para as mulheres que têm ódio ao homem e problema terríveis em suas vidas privadas. Movimentos políticos costumam atrair pessoas loucas e fanáticas e, a longo prazo, isso tende a ser uma praga. Isso realmente aconteceu na primeira onda do feminismo. As pessoas em geral tendem a se afastar dos movimentos quando esses atraem fanáticos.
‘Feminismo não pode ser lugar de mulheres com ódio de homem’, diz Camille Paglia | Especial Focas Estadão (Acesso em 30/03/25)
Ribeiro e Maia não apenas desconsideram as críticas legítimas ao feminismo, como também as desprezam; Ribeiro o faz com uma arrogância intelectual que dá outro forte abraço no autoritarismo, sugerindo que questionamentos mais profundos sobre a trajetória do movimento são, essencialmente, equivocados.
Ribeiro afirma: “penso ser importante recorrer ao que teóricas feministas vêm dizendo há décadas (…) É preciso estudar antes, sob o risco de incorrer em achismos.” Com base no que vimos no presente texto, é seguro perguntar: quando Ribeiro começará a estudar as teóricas feministas que convoca, indeterminadamente, em seu texto para parar de incorrer em achismos através da reivindicação de credenciais acadêmicas?
Especificamente nessa celeuma de feministas, quem acertou foi Mariliz Jorge.
P.S.: Para mais intepretações sobre a mini-série de televisão ‘Adolescência’, ler a coluna Sanquixotene de la Pança de 08/04: https://revistaesmeril.com.br/sanquixotene-de-la-panca-mini-serie-adolescencia-vale-ser-vista/
Notas:
[1] Homens que acreditam que a sociedade favorece as mulheres e prejudica os homens, promovendo uma visão cínica e manipulativa dos relacionamentos.
[2] Men Going Their Own Way, ou Homens seguindo seu próprio caminho.
[3] Involuntarily celibate, ou celibatários involuntários.
[4]Revista fundada por um marxista e dois conservadores que se uniram contra o esquerdismo woke.
[5] Han Duck-soo, primeiro-ministro da Coreia do Sul, tornou-se presidente interino. Duck-soo também sofreu impeachment em 2024. Foi o primeiro presidente interino a ser afastado por impeachment. Referência: South Korean Lawmakers Impeach Acting President as Crisis Deepens – The New York Times (Acesso em 30/03/25)
[6] Hooks, bell. The will to change: men, masculinity and love. Nova York: Washington Square Press, 2004, p.39, tradução minha.
[7] Hooks, bell. The will to change: men, masculinity and love. Nova York: Washington Square Press, 2004, p.55, tradução minha.
[8] Hooks, bell. The will to change: men, masculinity and love. Nova York: Washington Square Press, 2004, p. XII, tradução minha.
[9] Hooks, bell. The will to change: men, masculinity and love. Nova York: Washington Square Press, 2004, p. XII, tradução minha.
[10] Carneiro, Sueli. Enegrecer o feminismo: a situação da mulher negra na América Latina a partir de uma perspectiva de gênero. In: Holanda, Heloisa Buarque (Org.). Pensamento feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019, p.313.
[11] No meu livro “Mulheres que o feminismo não vê – Classe e raça”, mostro como pesquisadores são marginalizados na academia quando desejam abordar a questão masculina fora do paradigma feminista.
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Paty incrível como sempre!! Uma ótima discussão!