Apesar da debandada das multinacionais e quarentena recorde, sul-americanos recebem carta de intenções chinesas
Dona do recorde mundial em tempo de lockdown por conta da pandemia de covid, a Argentina vive um dos piores cenários econômicos de sua história – que já é repleta de desastres ao longo de sua história.
Apesar de colecionar derrocadas, causando efeito direto em sua população de quase 45 milhões, a Argentina deve contar em breve com um forte aliado em seus negócios: a República Democrática da China – protagonista do caos planetário iniciado em março de 2019.
Sempre atenta a comprar empresas e dominar negócios em baixa, a China acenou para os argentinos, na tentativa de forjar uma “parceria mais estreita” com o presidente Alberto Fernandez – o mesmo que sancionou a lei que amplia o tempo para o aborto de crianças em 13 semanas.
Na pauta do PCC
Líder do Partido Comunista da China, o presidente Xi Jinping enviou uma carta a Fernandez sinalizando um aumento nas transações comerciais entre as nações. O conteúdo da carta, o mandatário chinês afirmar que pretende “avançar na construção de uma comunidade com um futuro compartilhado para a humanidade”.
Mais: ofertou ajuda para a produção de vacinas contra o novo coronavírus, além de fechar contratos bilaterais nos setores de tecnologia e da economia.
Debandada geral
Nos últimos sete meses, nada menos que 28 multinacionais deixaram o solo argentino, em virtude da política fiscal e da crise econômica galopante. No total, 50 empresas não estão mais operando com sede na Argentina desde que Alberto Fernandez assumiu a presidência em 2019.
Entre as companhias que partiram – algumas delas, em direção ao Brasil, inclusive – incluem: Latam, Norwegian e Emirates; o laboratório Pierre Fabre e tradicionais têxteis como Nike, Wrangler e Lee, além do WallMart.
As intenções de ampliar os negócios com os argentinos foi mais uma das inúmeras medidas que a China tem tomado em relação aos nossos vizinhos durante a pandemia.
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