Seleção abandonará o tradicional segundo uniforme. Disputará a Copa do Mundo trajando escarlate. Fosse uma decisão meramente mercadológica, ainda assim seria ruim. Há melhores formas de se fazer isso. Porém, trata-se de alteração claramente motivada por política. Para alguns, o problema está nas cores do país. Essa gente desconhece limites. Não há coisa pública. Tudo é deles...
Eu nem consegui falar das tarifas de importação dos Estados Unidos, e o assunto passou. Fora vão-se os economistas, os cientistas políticos, e os especialistas em Relações Internacionais. Agora, o foco está nos vaticanistas. Queremos saber do colégio de cardeais, das regras do conclave, do futuro da Igreja após o papado do Francisco. Há o que permaneça constante, todavia – o interesse geral nas intrigas, nas politicagens, e nas fofocas dos círculos de poder.
Crescer dói. Viver dói. Nos machucamos o tempo todo. Em meio aos solavancos, após vários tropeços, é normal que duvidemos. Homero viu-se numa jornada errante; Dante, numa selva escura; Defoe, numa ilha deserta. Nenhum deles desistiu, por mais terrível que lhes parecessem os desafios. Todos passamos por isso; e seguimos passando. Os meus filhos começaram a se dar conta do problema. A coluna desta semana é para eles.
A série de tevê 'Adolescência' (Netflix), em 4 episódios de 1h, é excelente. Roteiro, direção, e atuações são praticamente impecáveis.
Há mais na obra do que a maioria das resenhas tem apontado. Trata-se de “teatrocracia” de muita qualidade.
A coluna desta semana é sobre tudo isso.
O Patrimonialismo é uma das principais chagas políticas que assolam o Brasil. O assunto foi tema em recente artigo publicado pelo Instituto Liberal e de autoria de Rogério Torres. Devido à relevância do tópico e à qualidade do texto, resolvi acrescentar a esse alguns pontos e comentários.
A pandemia acelerou uma crise que já vinha se formando no Brasil e no mundo. As nossas autoridades vêm se demonstrando cada vez menos dignas de confiança. É quando se passa a usar a força e se impõem tabus. Tais medidas podem ser necessárias, mas nem sempre é o caso. Muitas vezes, tratam-se apenas do último recurso de uma elite que se recusa a aceitar o fim do consenso que a reconhece como tal. Nesses casos, o remédio é pior que a enfermidade.
O ‘ano brasileiro’ começa com a entrada da Quaresma. Não é necessário ser cristão para entender o significado desse período e viver respeitando-lhe o espírito. Trata-se de uma época para o fortalecimento do bom senso – algo escasso atualmente. Essa escassez atinge a todos, inclusive à nossa Direita política. Esse é o tema da coluna desta semana.
O Brasil é efetivamente uma sociedade multicultural. Não existe nada de novo ou de especial naquilo que acontece no Brasil. Simplesmente, brasileiros são atualmente melhores que outros na arte de viver numa sociedade multicultural, e isso tem a ver com nossa relação com o sexo...
Eu até queria fazer uma coluna leve em homenagem ao Carnaval, mas os debates internos e públicos da Esmeril têm girado em torno da questão ucraniana. Então, volto a tratar do assunto.
¡Feliz Ano Novo a todos!