REFLEXÕES | VI – O Filodebates que acusa, mas não debate  

Ronaldo Mota
Ronaldo Mota
Neste espaço discutiremos diversos temas de filosofia, antropologia e cultura de modo crítico e ácido, sempre fugindo do lugar comum e das explicações simplórias. É uma coluna dedicada a quem tem fome e sede de verdade; a quem não confunde assertividade com soberba; a quem é constantemente fustigado pelo chicote espiritual do amor à Sabedoria, que impele sempre para a origem e para os fundamentos das coisas.

4 COMENTÁRIOS

  1. Gosta de brincar de refutar os outros em seus artigos?

    Neste meu comentário vou refutar não somente esse, mas também o anterior.

    Mas vamos lá, por que não comentou meu comentário feito homem em vez de ser um covarde e ter que usar esse canhão enferrujado de vômito filosófico? Enfim, parei de trabalhar aqui (nem todos fazem parte de grupinho de Olavistas para ter um empreguinho desses aí), tive que parar o que eu estava fazendo para fazer o seu trabalho. Eu não sou obrigado a vir aqui e fundamentar cada coisa que eu disse, apesar de já estar fundamentado, mas tive que procurar meus livros um por um, só para FUNDAMENTAR mais do que já estava por causa de você, ou melhor, por causa das pessoas que acreditam em tudo que vocês escrevem sem procurar fontes secundárias e ter um pensamento crítico. Não sou pago para ficar postando artigos ou refutando artigos detalhando tudo que escrevo, isso é seu trabalho e ainda faz isso de maneira incompetente, sim. Não só você como outros que estão aí.

    Então senti a obrigação de fazer este comentário aqui te respondendo da forma que merece. Vou fazer isso e espero que não tenha problema cognitivo para entender e que seja menos preguiçoso para buscar se aprofundar antes de postar essas meias verdades, seja mais responsável com o público de vocês, por isso o Brasil está essa coisa horrenda, mas pelo jeito vocês não estão preocupados em, de fato, fazer os seus leitores serem críticos e sim adestradores que compram os produtos de vocês? Ah, não gostou da minha crítica? E daí? Provavelmente vai ter muito mais, Filodebates gosta de debates.

    “:)

    Não aguenta críticas ou dialogar com respeito com outros? Mude de profissão ou então continuem atrás de políticos mesmo, esse deve ser o máximo que vocês provavelmente sabem fazer de melhor.

    Quer fundamentos, né? Espero que pelo menos saiba um pouco de alemão e espanhol, mas se não souber, o Google Translator está aí para os filósofos na internet.

    1. A influência de Feuerbach no desenvolvimento do materialismo moderno, como precursor de Marx e Engels, é inegável. Engels, em “Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã”, reconhece que Feuerbach “pulverizou de golpe a contradição entre o idealismo e o materialismo, restaurando de novo no trono, sem mais ambages, o materialismo.” Aqui está o trecho exato em espanhol para ressaltar a importância de dominar outras línguas ao estudar filosofia: “Fue entonces cuando apareció ‘La esencia del cristianismo’ (1841) de Feuerbach. Esta obra pulverizó de golpe la contradicción, restaurando de nuevo en el trono, sin más ambages, el materialismo. La naturaleza existe independientemente de toda filosofía; es la base sobre la que crecieron y se desarrollaron los hombres, que son también, de suyo, productos naturales; fuera de la naturaleza y de los hombres, no existe nada, y los seres superiores que nuestra imaginación religiosa ha forjado no son más que otros tantos reflejos fantásticos de nuestro propio ser. El maleficio quedaba roto; el ‘sistema’ saltaba hecho añicos y se le daba de lado. Y la contradicción, como sólo tenía una existencia imaginaria, quedaba resuelta. Sólo habiendo vivido la acción liberadora de este libro, podría uno formarse una idea de ello. El entusiasmo fue general: al punto todos nos convertimos en feuerbachianos. Con qué entusiasmo saludó Marx la nueva idea y hasta qué punto se dejó influir por ella —pese a todas sus reservas críticas—, puede verse leyendo ‘La Sagrada Familia’.”

    (Engels, Ludwig Feuerbach y el fin de la filosofía clásica alemana, Edición e introducción por RoMaAgp. p 12).

    A expressão “pulverizou de golpe a contradição entre o idealismo e o materialismo” ressalta a importância de Feuerbach em superar essa dicotomia filosófica, abrindo caminho para o materialismo moderno defendido por Marx e Engels.

    2. Marx, em “A Sagrada Família”, reconhece a importância de Feuerbach, mas também critica suas limitações, observando que ele não superou completamente o materialismo contemplativo. A crítica de Marx a Feuerbach pode ser encontrada ao longo do livro, especialmente na discussão sobre a relação entre Feuerbach e Bruno Bauer. Marx afirma que “o próprio Feuerbach, em sua ‘Crítica dos Sinópticos’, não acreditou estar oferecendo a crítica consumada do sistema hegeliano, mas no máximo a consumação do sistema hegeliano, pelo menos em sua aplicação à teologia.”

    Leia o trecho completo:

    > “E parece altamente cômico o fato de o senhor Bauer ainda dizer em seu “Jornal Literário”: Já Strauss se arruinou, por não ter podido consumar a crítica do sistema hegeliano, ainda que tenha demonstrado com sua crítica pela metade a necessidade de consumá-la etc. O próprio senhor Bauer, em sua “Crítica dos sinópticos”, não acreditou estar oferecendo a crítica consumada do sistema hegeliano, mas no máximo a consumação do sistema hegeliano, pelo menos em sua aplicação à teologia. Ele caracteriza sua crítica (Prefácio dos “Sinópticos”, p. XXI) como sendo ‘o último feito de um determinado sistema’, que não é nenhum outro sistema que o sistema hegeliano.”

    Aqui, podemos perceber que Marx ironiza a crítica de Bauer a Strauss, argumentando que o próprio Bauer não conseguiu realizar uma crítica completa ao sistema hegeliano, mas apenas uma aplicação limitada dele à teologia.

    3. A descrição do materialismo de Feuerbach como “religioso” ou “antropológico” reflete sim, o pensamento dele. Feuerbach argumenta que a religião é uma projeção da essência humana, uma alienação do que é propriamente humano.

    Em “A Essência do Cristianismo”, ele afirma que ” Das göttliche Wesen ist nichts anderes als das menschliche Wesen oder, besser: das Wesen des Menschen, gereinigt, befreit von den Schranken des individuellen, d. h. wirklichen, leiblichen, Menschen, verobjektiviert, d. h. angeschaut und verehrt, als ein andres, von ihm unterschiednes, eigenes Wesen – alle Bestimmungen des göttlichen Wesens sind darum menschliche Bestimmungen.”, não sei que sabe alemão, provavelmente não pois nem um artigo sabe fazer sem ficar atacando de forma covarde os outros por meio de um artigo numa revista para atacar um comentário de um leitor aleatório… Pelo jeito os gados aqui são bons para elogiar mesmo, haja vista que ninguém aqui tá educando os outros para ser crítico, e sim adestrado por meia dúzia de pseudos intelectuais. Opa, não gostou da minha crítica? Problema é seu. Pouco me importo. Então, traduzindo ficaria mais ou menos assim: A essência divina não é outra coisa senão a essência humana ou, melhor: a essência do homem, purificada, libertada das limitações do homem individual, ou seja, real, corporal, objetivada, ou seja, vista e venerada, como um ser diferente, distinto dele, um ser próprio – todas as determinações da essência divina são, portanto, determinações humanas. Ou seja, expressa a ideia de que o ser humano projeta sua própria natureza em um ser divino externo, tornando-se objeto de sua própria criação. (Das Wesen des Christentums, páginas 48 e 49).

    4. A observação sobre a acusação de panteísmo é relevante. Feuerbach utiliza uma linguagem que pode ser interpretada como panteísta em sua crítica à teologia, mas seu objetivo é subverter essa linguagem e demonstrar a natureza ilusória da ideia de Deus. Em “Princípios da Filosofia do Futuro”, ele afirma:

    “A nova filosofía é a resolução plena, absoluta, não contraditória da teologia na antropologia; com efeito, é a solução da mesma
    não apenas, como a antiga filosofia, na razão, mas também no coração, em suma, no ser total e real do homem. Nesta acepção, ela é
    apenas o resultado necessário da antiga filosofia – pois o que uma
    vez é resolvido no entendimento deve, por fim, resolver-se também
    na vida, no coração, no sangue do homem – mas ao mesmo tempo,
    só ela é a verdade da mesma e, claro está, como uma verdade nova
    e autónoma; efectivamente, só a verdade feita carne e sangue é que
    é a verdade. A antiga filosofia recaía necessariamente na teologia:
    o que se suprime apenas no entendimento, no simples conceito,
    possui ainda um contrário no coração; em contrapartida, a nova
    filosofia já não pode ser relapsa: o que ao mesmo tempo morreu
    no corpo e na alma já nem sequer pode regressar como fantasma..”
    (FEUERBACH, Ludwig. Princípios da Filosofia do Futuro. Trad. Artur Morão, p.54)

    Isso demonstra que Feuerbach busca uma “nova filosofia” que reconheça a humanidade como o verdadeiro objeto de devoção e compreensão.

    5. A relação de Feuerbach com o espinosismo é complexa e marcada por uma releitura crítica. Ele reconhece a importância de Espinosa na afirmação da unidade da substância e na crítica ao dualismo cartesiano, mas rejeita o “apêndice teológico” do espinosismo. Como Engels observa em “Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã”:

    > “The materialist conception of history starts from the
    proposition that the production of the means to support
    human life and, next to production, the exchange of things
    produced, is the basis of all social structure; that in every
    society that has appeared in history, the manner in which
    wealth is distributed and society divided into classes or
    orders is dependent upon what is produced, how it is
    produced, and how the products are exchanged.” Essa passagem está em “Socialism: Utopian and Scientific” de Engels na página 56 desse livro, encapsula a essência da concepção materialista da história, enfatizando o papel central da produção e das relações econômicas na determinação da estrutura social e das mudanças históricas. Ela se conecta diretamente com a ideia de que a humanidade perdeu a conexão com o “mundo suprassensível” devido a uma mudança em sua base material e em suas tendências, que se tornaram mais focadas na realidade concreta e nas relações econômicas.

    Essa passagem, juntamente com a afirmação de Plekhânov de que o humanismo de Feuerbach aparece como não sendo outra coisa que o espinosismo desembaraçado, por Feuerbach, de seu apêndice teológico “Assim, o “humanismo” de Feuerbach revelou-se nada mais que o Espinosismo liberto de seu apêndice teológico.” (FUNDAMENTAL
    PROBLEMS OF
    MARXISM, Plekhânov, p. 30), confirma a influência de Espinosa sobre Feuerbach, mas também a sua releitura crítica, que rejeita a teologia e abraça o materialismo.

    Em resumo, a interpretação de Feuerbach como precursor do materialismo moderno é válida, mas sua abordagem é mais sutil do que um simples materialismo mecanicista. Sua crítica da religião e o uso da linguagem panteísta revelam uma complexidade que vai além das classificações tradicionais. A crítica de Marx a Feuerbach destaca que, embora reconheça sua importância, Feuerbach ainda estava preso a uma forma de materialismo que não abordava adequadamente a prática e a atividade humana na realidade social. No entanto, como Feuerbach afirma em “Princípios da Filosofia do Futuro”:

    Ao mesmo tempo, porém, pressupõe-se ainda a verdade do ser da teologia. O ateísmo, a negação da teologia, vê-se de novo negado, ou seja, a teologia é novamente restaurada pela filosofia.
    (FEUERBACH, Ludwig. Princípios da Filosofia do Futuro. Trad. Artur Morão, p.34)

    Agora, vamos ver ponto a ponto o que foi refutado em seu artigo que e você disse que eu emitir opiniões sem fundamentos.

    1. A Obra de Feuerbach e o Materialismo:

    Você argumentou que Feuerbach, através de “A Essência do Cristianismo”, “restaurou o materialismo em seu trono”, e que esta obra teve uma influência decisiva sobre Marx e Engels. também afirmou que Marx e Engels viam Feuerbach como um materialista, com Marx destacando o “grande feito de Feuerbach” como sendo a “fundação do verdadeiro materialismo e da ciência real”.

    E que eu fiz neste comentário? Eu reconheci a influência de Feuerbach sobre Marx e Engels, mas critico a visão simplificada de que Feuerbach foi um materialista puro. Meu comentário explorou a complexidade do pensamento de Feuerbach, destacando como ele utilizou a linguagem panteísta e desenvolveu um “materialismo religioso” ou “antropológico”, que vai além de uma simples restauração do materialismo. Mostrei que Feuerbach, embora crítico da teologia, não abandonou completamente a religião, mas buscou transformá-la, subvertendo a ideia de Deus como projeção da essência humana. Isso refuta a noção de que Feuerbach pode ser entendido simplesmente como um materialista clássico e destaca as limitações da leitura que você fez de “A Essência do Cristianismo”.

    2. Feuerbach como um “Panteísta Puro Sangue”:

    Você sugeriu que Feuerbach pode ser visto como um “panteísta puro sangue”, citando passagens onde Feuerbach parece divinizar a natureza e propor uma nova religião da humanidade.

    E eu ? O que eu fiz ? abordei diretamente essa questão ao discutir a crítica de Feuerbach à teologia e sua reformulação da religião em termos humanos. citei Feuerbach em “Princípios da Filosofia do Futuro”, onde ele fala sobre a transformação da teologia em antropologia, falei que Feuerbach estava, na verdade, subvertendo a ideia de divindade, não a reafirmando. Feuerbach não era simplesmente um panteísta, mas alguém que usava a linguagem panteísta para demonstrar a natureza ilusória da ideia de Deus. Isso refuta a sua tentativa de classificar Feuerbach como um panteísta e esclarece a verdadeira intenção filosófica de Feuerbach.

    3. A Complexidade do Materialismo de Feuerbach:

    Tu afirmou que o materialismo de Feuerbach é mais complexo do que se imagina, sugerindo que sua visão de mundo foi incorporada ao materialismo histórico de Marx.

    Obviamente não nego a complexidade do pensamento de Feuerbach, mas destaco que Marx e Engels, embora influenciados por Feuerbach, o criticaram por não ter ido longe o suficiente. Em “A Sagrada Família”, Marx critica Feuerbach por ainda estar preso a um materialismo contemplativo, incapaz de abordar adequadamente a prática e a atividade humana na realidade social. Logo, meu comentário argumenta que, enquanto Feuerbach foi crucial para o desenvolvimento do materialismo moderno, ele não superou completamente as limitações do idealismo hegeliano, algo que Marx e Engels fizeram ao desenvolver o materialismo histórico e a dialética materialista. Já está cansativo isso… Mas para palhaço covarde precisamos deixar bem claro tudo. Isso também refuta a ideia de que Feuerbach poderia ser simplesmente incorporado ao materialismo histórico sem críticas ou modificações.

    4. Materialismo Religioso e Antropológico de Feuerbach:

    Foi mencionado por você que Feuerbach “transferirá para a própria natureza a divindade da espécie humana” e que sua religião da humanidade se converterá em uma “religião da natureza divinizada”.

    Abordei isso ao explicar que o materialismo de Feuerbach é, de fato, “religioso” ou “antropológico”, mas que ele via a religião como uma projeção alienada da essência humana. Ficou explícito quando falei de Feuerbach em “A Essência do Cristianismo” e em “Princípios da Filosofia do Futuro”, demonstrando assim que, Feuerbach estava redefinindo a religião em termos humanos, não divinizando a natureza. Minha análise refuta você apresentando Feuerbach como alguém que queria fundar uma nova religião da natureza, esclarecendo que Feuerbach estava, na verdade, desmistificando a religião existente e expondo suas raízes humanas.

    Acho que refutei por completo seu pseudo artigo? desmascarei a simplificação da leitura que tu fizeste de Feuerbach, mostrando que:

    1. Feuerbach não foi apenas um materialista, mas um crítico profundo da religião e da teologia, utilizando uma abordagem que subverte a própria ideia de divindade.

    2. A complexidade do pensamento de Feuerbach vai além de uma simples restauração do materialismo, e Marx e Engels, embora influenciados por ele, reconheceram e criticaram suas limitações.

    3. Também corrigir sua interpretação errônea sobre o panteísmo de Feuerbach, esclarecendo que ele utilizava essa linguagem para expor a natureza ilusória da ideia de Deus, e não para reafirmá-la.

    Que tal o segundo round ? Temos que ir além vai que os terraplanistas ainda não entenderam?

    Vamos analisar juntos este meu comentário de hoje? Não sei se será o último pois estava lendo com maior atenção outros artigos e encontrei erros em menos uns 30, começava a ler e encontrava dois ou três erros grotescos já para o próximo, uns 30. mas fique feliz, tem gente pior do que você nessa revista. Já que Tu curte refutar os outros usando esse canhão enferrujado aonde só acéfalos ficam engolindo esses vômitos filósofos de vocês aí.

    Vamos fazer uma análise comparativa entre as críticas que você, o rei dos artigos, fez a mim e como o meu comentárioe puro e sincero, refuta essas críticas ponto a ponto.

    1. “Nós fizemos citações relevantes de obras de Feuerbach e Filodebates não, nenhuma sequer. Nada.”

    O que eu fiz agora?

    incluir diversas citações diretas de “Das Wesen des Christentums” de Feuerbach , onde ele fala sobre a essência divina como uma projeção da essência humana. Além disso, passagens de Engels em “Ludwig Feuerbach e o Fim da Filosofia Clássica Alemã”, Plekhânov em “Os Princípios Fundamentais do Marxismo”, e mencionei a obra “A Sagrada Família” de Marx para contextualizar as críticas de Marx a Feuerbach. Isso demonstra que estou utilizando citações relevantes e precisas, refutando a sua alegação de que não me baseie minha argumentação em fontes.

    2. “Nós fizemos uma análise crítica e Filodebates apenas emitiu uma opinião sem apresentar nenhuma fundamentação.”

    Vamos lá, minha análise vai além de simplesmente emitir uma opinião; você oferecir uma interpretação crítica das obras de Feuerbach, destacando como seu materialismo é considerado “religioso” ou “antropológico”, e como ele se diferencia do panteísmo de Espinosa ao mesmo tempo em que dialoga com ele. Fiz explicação de como Feuerbach critica a teologia, subvertendo a linguagem panteísta para expor a natureza ilusória de Deus, demonstra um entendimento profundo e uma fundamentação crítica sólida. Isso responde diretamente à crítica de que minha análise seria superficial. Não é mesmo?

    3. “Desconhecer a filosofia em geral.”

    Será mesmo meu caro? Meu comentário demonstra um conhecimento abrangente da filosofia, especialmente da tradição alemã do século XIX. discutir a relação entre Feuerbach, Marx, Engels, e Espinosa, mostrando como Feuerbach foi um precursor do materialismo moderno e como sua filosofia foi tanto uma realização quanto uma crítica do sistema hegeliano. Ao referenciar e analisar passagens específicas de Marx e Engels, demonstrei não apenas familiaridade com os textos, mas também a capacidade de situar Feuerbach dentro de um contexto filosófico mais amplo.

    4. “Fazer generalizações simplistas.”

    Longe de fazer simplificações, abordei a complexidade da filosofia de Feuerbach ao discutir seu materialismo antropológico e religioso. expliquei como ele supera o dualismo cartesiano e o idealismo, ao mesmo tempo em que reconhece suas limitações, conforme destacado por Marx. A explicação sobre como Feuerbach subverte a linguagem panteísta e critica a teologia vai além de qualquer simplificação, oferecendo uma análise rica e detalhada.

    5. “Atribuir a Feuerbach um pensamento que ele repudiava.”

    Claramente compreendo a posição de Feuerbach, especialmente ao discutir sua crítica interna ao sistema hegeliano e sua reformulação da filosofia para uma abordagem mais antropológica. Ao citar Feuerbach diretamente e explicar como ele critica a teologia e redefine o materialismo, tá claro que a interpretação é fundamentada nos próprios textos de Feuerbach, não se tratando de uma atribuição equivocada.

    Filodebates não gosta de debates, palhaço?

    Respondi diretamente a todas as suas críticas!

    – Citações relevantes e fundamentação crítica eu não apenas emito opiniões como você afirmou, mas baseie minha análises em fontes primárias e interpretações acadêmicas.
    – Acho que ficou evidenciado pelo uso de referências cruzadas e pela contextualização do pensamento de Feuerbach dentro de um quadro filosófico mais amplo. Coisa que vocês tem preguiça de fazer ou são maus intencionado mesmo.
    – refutei sua ideia de que estaria fazendo simplificações ou atribuições errôneas ao pensamento de Feuerbach. Isso é exatamente o que você estava e está fazendo. Portanto, minha resposta não só refuta ponto a ponto, mas também estabelece uma posição sólida e bem fundamentada no debate pois sou Filodebates, que gosta de debates.

  2. Agora que li seu comentário. Se eu soubesse que tinha feito esse artigo eu tinha respondido antes. Vejo que novamente demonstrando uma profunda incompreensão do meu argumento e uma incapacidade gritante de se engajar em um debate intelectual honesto. Vocês são muito despreparado e até mesmo demonstram covardias e isso não é acusação, são fatos. Não adianta escrever artigos para um público que gostam de escutar somente aquilo que lhe convém escutar.

    Permita-me, então, com muita educação pois eu sempre tive isso, e sempre também aguentei críticas pois são bem vindas e nos fazem melhor. Ao contrário, pelo jeito, você não suporta pois o ego de muito de vocês os “professores” são frágeis e não aguenta uma critica sincera dos seus próprios eleitores, daí precisa fazer um artigo enorme pois se sentiu ofendido. Que ridículo. Então, me permite oferecer algumas reflexões verdadeira sobre suas “reflexões”, na esperança de que a luz da razão penetre as trevas de seu dogmatismo.

    1. Confusão indigna de um filósofo.

    Sua insistência em enquadrar Feuerbach como um “panteísta puro sangue” revela um desconhecimento estarrecedor da filosofia de Feuerbach e do próprio conceito de panteísmo. Panteísmo é a doutrina que identifica Deus com o universo, uma visão que Feuerbach explicitamente rejeita. Ele critica a ideia de um Deus transcendente e defende que a religião é uma projeção da essência humana. Sua tentativa de equiparar o materialismo de Feuerbach ao panteísmo de Espinosa é um disparate intelectual que insulta a inteligência de qualquer pessoa minimamente familiarizada com a história da filosofia.

    2. Distorção Grotesca do Pensamento de Feuerbach

    Você distorce de forma grotesca a crítica de Feuerbach à religião, transformando-a em uma defesa do “materialismo religioso”. Feuerbach não buscava substituir um Deus transcendente por um Deus imanente na natureza. Ele queria superar a religião por completo, mostrando que ela é uma alienação da essência humana. Sua visão de uma “religião da humanidade” não é uma defesa da religião, mas sim uma proposta de um novo humanismo baseado na razão e na ciência.

    3. Uma Leitura Superficial e Equivocada

    Sua interpretação da relação entre Feuerbach e Hegel é superficial e equivocada. Feuerbach não via a filosofia de Hegel como a “consumação da filosofia moderna”, mas sim como um ponto de partida para uma nova filosofia que superasse o idealismo e abraçasse o materialismo. Sua tentativa de enquadrar Feuerbach no debate da geração romântica sobre a relação entre liberdade e natureza é uma simplificação grosseira que ignora a especificidade e a originalidade do pensamento feuerbachiano.

    4. Ataques Pessoais e Falácias Ad Hominem: Uma Estratégia Desesperada de Quem Não Tem Argumentos

    Em vez de apresentar argumentos sólidos e evidências convincentes, você recorre a ataques pessoais e falácias ad hominem, questionando minha capacidade de debater e me acusando de falta de conhecimento. Essa estratégia desesperada apenas revela sua incapacidade de lidar com críticas e de se engajar em um debate intelectual honesto.

    Em suma, um Pseudo-Debate que Insulta a Inteligência.

    Sua resposta ao meu comentário é um amontoado de equívocos, distorções e ataques pessoais que não contribuem em nada para o debate sobre Feuerbach e o materialismo. Em vez de oferecer uma análise séria e fundamentada, você se limita a repetir clichês e a lançar acusações infundadas. Seu pseudo-debate é um insulto à inteligência e um desserviço à filosofia.

    Espero que esta crítica o inspire a repensar suas posições e a se aprofundar no estudo da filosofia de Feuerbach. Talvez assim você possa superar seus preconceitos e se tornar capaz de um debate intelectual digno desse nome.

    • Sim, lacrou bonito. Muito top, parabéns. Alto nível de honestidade intelectual. É bom ver professores dialogando com os leitores. Parece ser uma ótima revista aqui, que se preocupa em educar os eleitores para serem mais críticos. Parabéns a eles, e você também por se informar no lugar certo.

      Acho que depois disso, o Filodebates pode se tornar um gado comprador de cursos e assinante de revistas de “artigos filosóficos”.

      E aí, vamos votar no Pablo Marçal? Mas acho que o Bolsonaro não o apoia, né?

      Putz, ficamos numa sinuca de bico agora. Vamos apoiar quem pagar mais, para melhorar nossos negócios, né? Que saudades do velho Olavo, outro que era honesto. Se ele ainda estivesse entre nós, quem sabe poderia até iluminar a nossa gadoescolha.

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