Destaque para Lançamentos da Texugo e da Vide Editorial
O título desta edição da Muralha remete a seus dois destaques: o mais aguardado volume de uma coleção para crianças, desta vez sobre os animais mais adoráveis do mundo, e o novo volume de uma prestigiada coleção, que coloca em xeque o pai do evolucionismo.
Também nesta edição, um guia com o mínimo sobe oratória, com técnicas validadas por uma autoridade no assunto; um livro sobre a peregrinação dos cristãos neste mundo e sua saudade do Éden perdido; os bastidores de uma das maiores farsas jurídicas da história do Brasil; e uma obra de um dos grandes pensadores de nosso tempo sobre a importância civilizacional da alta cultura.
Acompanhe os lançamentos a seguir, e um excelente final de semana!
Destaques
O grande destaque desta semana é um lançamento da Texugo, Meu primeiro livro de gatos. Cm texto de Alexandre Soares Silva e ilustrado pela talentosa Gisele Daminelli, este novo volume da série Meu Primeiro Livro apresenta aos pequeninos os nomes de diferentes raças de gatos. Livro ideal para as crianças que estão aprendendo a ler e falar.
Confira duas das ilustrações presentes neste precioso volume:


Destaque também para um lançamento da Vide: Manual Politicamente incorreto do Darwinismo e do Design Inteligente, de Jonathan Wells.
O principal objetivo da obra é desafiar o consenso científico predominante sobre a evolução e promover o Design Inteligente como uma explicação válida e necessária para a origem e a complexidade da vida. Jonathan Wells, microbiologista com Ph.D. em Berkeley e Yale, convida os leitores a reconsiderar suas crenças sobre a evolução e a estarem abertos a alternativas que possam melhor explicar as observações científicas.
Wells critica a maneira como a teoria da evolução é apresentada nos livros de biologia utilizados em escolas e faculdades. Segundo ele, esses materiais são frequentemente escritos por darwinistas politizados e ideológicos.
Confira a seguir um trecho do livro:
“Embora a origem da vida costume ser incluída nas discussões sobre a evolução, a teoria de Darwin se aplica apenas aos seres vivos. Darwin especulou que a vida poderia ter começado em algum ‘laguinho morno’, mas, para além disso, ele pouco se alongou sobre o assunto. Parece provável que as primeiras células fossem bactérias; contudo, como Mark W. Kirschner e John C. Gerhart, biólogos biólogos de Harvard e Berkeley, respectivamente, escreveram em 2005: ‘Toda discussão evolucionista que antecede a forma de vida semelhante às bactérias não passa de especulação’, uma vez que ‘não há qualquer evidência científica do que poderia ter precedido esse ancestral celular primitivo’. Seja como for, o darwinismo não comtempla a origem da vida.”
Outros lançamentos
Pela Ecclesiae, Católicos no exílio: sabedoria bíblica na jornada para casa, de Brandon McGinley e Scott Hahn.
Neste livro, os autores se debruçam sobre as Escrituras para ajudar o leitor a entender uma estranha saudade que os humanos muitas vezes sentem aqui na Terra. O Antigo Testamento é cheio de exilados e peregrinos, começando com Adão e Eva sendo banidos de seu lar perfeito no Jardim do Éden. Abraão deixou sua terra natal para seguir onde Deus o levou, e seus descendentes — o povo de Deus — passaram a maior parte do restante do Antigo Testamento tentando chegar (ou voltar) à terra prometida. Os israelitas não pertenciam ao Egito, ou à Babilônia, ou ao deserto, vagando e esperando. Eles ansiavam por Jerusalém, assim como ansiamos agora pela Jerusalém Celestial. Mas Deus usou o exílio de Seu povo para o bem deles no Antigo Testamento, e Ele ainda está trabalhando hoje em nossa saudade de casa. Identificar-se como peregrinos nos ajuda a manter alguma distância dos confortos e prazeres deste mundo que podem nos enredar. A jornada dá significado e dignidade ao nosso trabalho, enquanto nos esforçamos para continuar em frente. Ela nos força a prosseguir, a continuar nos movendo, sempre crescendo em fé e amor, e nos une aos nossos companheiros peregrinos cristãos.
Católicos no exílio é uma obra que fará o leitor pensar de novas maneiras. Os autores nos ajudam a reformular toda a Bíblia, assim como entender nossa própria caminhada espiritual, como uma peregrinação. Obra especialmente recomendada a qualquer um que se sinta sem esperança ao considerar o estado de seu país, do mundo ou mesmo da Igreja moderna – um ótimo lembrete de que nunca fomos feitos para nos sentirmos muito confortáveis aqui, e um incentivo para cada um de nós tomar nossas cruzes mais uma vez e seguir Jesus para casa.
Pela LVM, A cultura importa: fé e sentimento em um mundo sitiado, de Roger Scruton.
Nesta obra, Scruton defende a cultura ocidental contra as críticas internas e os inimigos externos e argumenta que os rumores de sua queda são completamente exagerados, que suas raízes vão além de uma estrutura social que pode ser golpeada pela política e pelos costumes. O autor mostra que cultura ocidental é uma fonte inesgotável de conhecimento moral e o sarcasmo em voga que a classifica como “nada mais que um legado inútil de homens brancos europeus” deve ser permanentemente refutado. Permeando as artes, a filosofia, entre outros itens constituintes de nossa cultura, defende o que T. S. Eliot chamou de “busca comum do verdadeiro julgamento” em contrapartida aos ataques dos novos acadêmicos.
Roger Scruton é insistente em seu apelo à nossa civilização, que, mais do que nunca, necessita de autoconhecimento e autoconfiança que somente a cultura tradicional pode oferecer, mostrando, em especial, que aquela liberdade e autonomia que tanto se busca com filosofias confusas e progressismos políticos atabalhoados, já foi alcançada com a clássica cultura ocidental.
Pela Avis Rara, Censura por toda parte: os bastidores jurídicos do Inquérito das Fake News e a nova onda repressora que assola o Brasil, de André Marsiglia.
Nesta obra, o leitor é convidado a um mergulho num dos eventos recentes que marcou o país — um caso real que se tornou um ponto de virada da liberdade de expressão — e, a partir dele, acompanha cada etapa desse processo, como um espectador onisciente que analisa os discursos e decisões do poder judiciário brasileiro que afeta a vida de todos nós.
O autor, que advogou nos casos que relata, nos convida a explorar os bastidores jurídicos do Inquérito das Fake News enquanto desenha um panorama da repressão que se infiltra pelas fissuras da democracia brasileira. Utilizando sua vivência como o primeiro advogado a mergulhar nas águas turvas desse inquérito, revela os perigos que rondam nosso direito mais fundamental: o de discutir, questionar e pensar livremente.
O livro se destaca pelo minucioso exame de casos e sutilezas jurídicas, abraçando a complexidade inerente ao debate público e sublinhando a transparência essencial na estrutura da democracia. Apesar de seu foco preciso e sua exposição clara e direta, o texto estimula ponderações aprofundadas acerca da censura e de suas múltiplas consequências no contexto moderno, e apresenta um debate crítico sobre o que está em jogo quando a expressão encontra barreiras, quando o diálogo enfrenta amarras, e sobre como as repetições da história nos ensinam lições valiosas sobre resistência e a evolução dos direitos civis.
E pela O Mínimo, O mínimo sobre oratória, um guia com técnicas balizadas por Giovanna Mel, sobre o a arte de falar, que, ao contrário do que se pensa, não é um dom, mas treino.