LEIA NESTA EDIÇÃO丨31

Bruna Torlay
Bruna Torlay
Estudiosa de filosofia e escritora, frequenta menos o noticiário que as obras de Platão.

Ano após ano, abril é mês de tributo nesta revista. Mas como escolher um ícone do humor em especial quando moramos no Brasil, lugar onde o pendor ao riso integra a própria identidade nacional? Não deu. Então acabamos fazendo logo um tributo ao humor em 22 doses entre personalidades, entrevistas, monólogos, ensaios e piadas em forma de textos variados.

Para começar com o pé direito, a mais que ESPECIAL presença marcante do roteirista Paulo Cursino, autor de inúmeras peças humorísticas de peso que fizeram história no Cinema e na TV.

O clássico humorista Amácio Mazzaropi tem sua VIDA E LEGADO analisados com minúcia, enquanto o contemporâneo professor Joel Gracioso analisa, em ESMERIL ENTREVISTA,  o que seria dos seres humanos sem a capacidade de rir. 

Justiça seja feita, quem foi maior que Chico Anysio na arte do desdobramento? É o que revela Maurício Nunes com muito HUMOR, seguido pelo PERFIL de Millôr Fernandes e uma entrevista com o estudioso de literatura que demonstrou, em Chaves e Chapolin, traços da mais ALTA CULTURA.

NA MARCA DA CAL se abre com uma versátil e adaptável piada típica dos amantes do futebol, enquanto ACERTO DE VISTA termina com uma sob medida para os amantes dos trocadilhos.

Bismark Fugazza, do Canal Hipócritas, revela os tropeços da trupe pelo universo infame da disputa partidária em POLÍTICA E SOCIEDADE, e na sequência temos a ótima companhia do Rasta, manifestação autêntica do humor como arma perfeita, em termos de GOVERNANÇA E ESTRATÉGIA, na guerra cultural.

Como esta revista homenageia todo mês quem não se cansa da leitura, PATRIMÔNIO E MEMÓRIA vincula a habilidade literária de Veríssimo à própria identidade do brasileiro, que Paulo Sérgio Jindelt traduz em charges, segundo conta em TERRITÓRIO DO RISO. Ah! Falando em capacidade de concentrar muito significado em imagens inesquecíveis, e porque é necessário sublinhar aqui que A BELEZA IMPORTA, Charlie Chaplin, mestre da pantomima, comparece aqui também.

O talentoso escritor Fábio Gonçalves resolveu dar o ar da graça com um CONTO que nos obriga a recordar o ridículo das Instituições – até mesmo as literárias – quando os valores mais elevados, já completamente invertidos, acabam ficando de quatro.

Deixando o tempo e fazendo as devidas honras ao eterno, Leônidas Pellegrini, o colunista que porta consigo uma diária DOSE DE FÉ, perfila três santos padroeiros dos comediantes, humoristas e palhaços de toda sorte – boa ou má. O ENSAIO do mês, por outro lado, analisa os limites do humor.

Se você desconhece os recônditos de uma alma em tensão permanente, acaba de ganhar acesso integral ao misterioso humor de um indivíduo T.D.A.H, em CONVERSAR É PENSAR JUNTO

SÉTIMA ARTE arou a terra e traz uma safra de comédias imperdíveis do cinema nacional, enquanto ORDEM DO DIA tenta explicar o que fazia os quadros do grupo Hermes e Renato, de produção caseira e livre de intermediários, portadores legítimos da alma da sátira.

O tapa gratuito que marcou o Oscar 2022 mereceu análise na seção E O POVO COM ISSO? O resto é ainda mais literatura: uma ficção ensaística direto da BIBLIOTECA DE BORGES e uma CRÔNICA cujo objeto é a marca do cômico: inusitado, inesperado, absurdo e imprevisível.

Se não pudermos arrancar de você nem mesmo um sorrisinho amarelo com as linhas e entrelinhas desta edição, leitor, levantamos a bandeira branca e prometemos nos esforçar mais num próximo improviso. 

Boa leitura e seja o que Deus quiser.

Esmeril Editora e Cultura. Todos os direitos reservados. 2023

1 COMENTÁRIO

  1. Minha irma Bruna, queria te propor uma nota de pesar, com a finalidade de que, caso não ferisse a linha editorial da revista, que pensasse em divulgá-la, aqui segue:

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    A esquerda, desde 1964, fez das UNIVERSITAS, redutos impenetráveis para jovens conservadores.
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    O Direito Romano as tradições clássicas, os ritos… necessitavam de uma completa desconstrução para que se adequassem ao programa de governo vindouro.
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    Depois da ressignificação das coisas e valores o bacharel em Direito, com muito esforço próprio, agora procuradores, doutrinadores, juízes singulares e membros de colegiados são eles que determinam, à luz de suas luminárias e óculos com lentes Karl Zeiss antirreflexo e anti luz azul, rodeados de estagiários, os quais se debruçam sobre mobiliário de madeira lei, mogno estilo colonial, que o policial deve REAGIR com fogo APÓS JÁ ter sido ser alvejado. Já que especialistas da Medicina lhes advertiram ser possível uma reação mesmo após alvejado. Já das mãos de um só Ministro do STF veio o veto ao acesso das Tropas Nacionais para restaurar o ordem na Bahia, revogando ainda o dever de realizar policiamento a pé e aéreo nas comunidades, abrindo amplas passarelas para o fortalecimento e garantia da atuação estado paralelo.
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    Entre os dias 07 e 18 de maio de 2022, perdemos no Ceará dois Policiais Rodoviários Federais, e três Policiais Militares da Bahia, os cinco alvejado a tiros por criminosos.

    Ambos os estados têm em comum governadores petistas, cuja ideologia é, dentre outros aspectos, abertamente DESENCARCERADORA.

    A polícia é HOJE vítima de das doutrinas sublimes e utópicas do nosso sistema jurisdicional.
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    As mãos, braços, peitos, olhos, bocas e ouvidos destes jurisconsultos estão encharcados de sangue justo, trabalhador e inocente de pais, mães e filhos queridos.
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    É uma pena e, ao mesmo tempo, uma graça que a obtusidade dos doutos jurisconsultos e governadores, nada sintam lhes force a agir, pois tamanho remorso, ultrapassaria quaisquer motivações suicidas.
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    Os agentes aplicadores da lei estão morrendo pouco a pouco, outros, subitamente na profissão.
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    Temem ter que OPTAR por suas vidas e essa escolha lhes CUSTAR algo mais importante: A família.
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    Pior que perder a vida, é perder farda, o respeito da companheira, dos filhos pequenos… Perder também o sustento da prole num lento, doloroso e oneroso processo disciplinar e/ou judicial que DESCARTA , DESCONSIDERA e MENOSPREZA as circunstâncias cruciais na tomada de decisão de um policial, que devem ser tomadas em MILÉSIMOS de SEGUNDOS.
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    Apenas os conhecedores do treinamento de tiro sabem que não se trata de uma figura de linguagem, hipérbole ou equivalente. Trata-se aqui do timer de tiro prático. É o equipamento eletrônico que sinaliza a autorização do disparo e cronometra o tempo de reação até o estampido do cartucho.
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    Processos disciplinares, viram administrativos, que viram sindicâncias que viram INQUÉRITOS PENAIS, INQUÉRITOS PENAIS MILITARES, cujos ANTAGONISTAS mais ferrenhos são as ONGs e FRENTES PARLAMENTARES progressistas que se apressam em impor pelo terror a chantagem na mídia clamando-os de frios assassinos até que suas corporações sejam alvos de investigações por organismos internacionais.
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    Estes antagonistas convidam toda a opinião pública e lhes oferecem assento cativo para que assistam, como nos tempos áureos do Coliseu Romano, estes policiais serem devorados por bestas.
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    Nossos agentes de aplicação da lei precisam de muita coisa a começar pela retaguarda jurídica.
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    Não há nenhuma defesa jurídica lhes conferindo garantias, apenas um caixão barato, alguns bons e fiéis amigos para segurar as alças e algumas salvas de tiros de festim no funeral.

    Miguel Marx
    1ºTenente do Exército Brasileiro
    IDT 011241287 MD , CFO 2016.
    Advogado OAB/CE 20.379
    Médico CRM/CE 14.812
    Mestre em CTI, doutorando FMABC
    Assessor de Brigada de Incêndio BM-CE
    Atirador esportivo
    Co-autor Anestésicos Gerais
    Instagram: tenente.miguel
    GETTR: tenente_miguel
    Twitter: 1tenentemiguel
    e-mail: marx@ufc.br

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    🙏🏼 fica com Deus meu irmão, dá um feedback quando puder!

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