A instituição de pesquisa nasceu dos esforços para combater a peste bubônica
No final do séc. XIX um surto de peste bubônica propagava-se a partir do porto de Santos, no litoral paulista. À época, a zona portuária santista era a porta de entrada de um sem-número de imigrantes e a porta de saída de toneladas de grãos de café produzido nas fazendas do interior paulista.
A fim de impedir a expansão da peste, a administração pública estadual criou, por meio da liberação de verbas, um laboratório para a produção de soro antipestoso. Este laboratório, vinculado ao Instituto Bacteriológico (o atual Instituto Adolpho Lutz), fora instalado na Fazenda Butantan, às margens do rio Pinheiros, na zona Oeste da cidade de São Paulo.
No dia 23 de fevereiro de 1901, a instituição teve sua autonomia reconhecida sob o nome de Instituto Serumtherápico. O primeiro diretor do instituto fora o médico Vital Brazil Mineiro da Campanha, estudioso dos problemas concernentes à saúde pública. Vital Brazil ganhou fama internacional por ter desenvolvido, no Butantan, o soro antiofídico (contra picadas de cobras peçonhentas).
Em maio de 2010 um incêndio no Prédio das Coleções, nas dependências do Instituto Butantan, destruiu completamente a formidável coleção de cobras da instituição. Cerca de 85 mil exemplares desapareceram sob as chamas, um montante referente ao material coletado durante mais de 100 anos.
Com informações do Instituto Butantan e do portal History UOL.
“A maior recompensa para o homem que trabalha é a consciência de ter feito o bem”.
— Vital Brazil
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