O tema do número de estréia é a geringonça que nos amarra: a Carta Magna Brasileira, vulgo Constituição de 1988. Violada pelo poder que detém sua guarda legal; emendada o tempo todo porque já nasceu obsoleta; nem os urubus do STF a batem no quesito gerar instabilidade e parir o desespero do povo.
Por isso, você ouvirá falar (mal) dela em quase todas as seções.
Vida e Legado explora semelhanças entre o deputado federal mais crítico à Constituição, Luiz Philippe de Orléans e Bragança, e o clássico do pensamento político conservador Alexis de Tocqueville.
Política e Sociedade apresenta a vocês as ideias políticas do Major Costa e Silva, nome cotado na disputa à prefeitura de São Paulo, 3ª maior PIB do país, em 2020. Problemas Nacionais aborda o problemático vínculo entre Estado e Cultura sob o prisma da Carta Magna e a inspiração do caso Roberto Alvim.
Para que a vida não pareça um inferno depois de tanta desgraça, Viver Bem sublinha o melhor horizonte de investimentos para a classe média hoje, e recorda o que a Guerra do Paraguai fez por nossa culinária tradicional. Falando em briga, Uma imagem para guardar escancara o valor da amazônica, enquanto As palavras que usamos ajuda você, leitor, a descobrir se entende bem o significado completo de “democracia” ― no faroeste brasiliano, dançando até na boca de um Rodrigo Nhonho.
Estivemos com Alvim na Funarte e registramos o encontro em Perfil. A coluna Crossroads, propriedade privada do biógrafo de Paul McCartney Claudio Dirani, confronta a trajetória dos Beatles com o socialismo. Em Território do Riso, recapitulamos como o trio Chinchila começou suas divertidíssimas paródias, que hoje viralizam no Youtube.
Para honrar a explosão do interesse geral por política e “começar do começo”, estreamos a seção Ativismo em pauta com os excêntricos Monarquistas; retratando em Palco, o nosso repositório de tipos humanos, a cólera dos intervencionistas. Ordem do dia assume a ingrata tarefa de dar uma espiada no lado de lá, buscando o que restou aos ativistas vermelhos, cujas atividades ilegais tendem a se intensificar nos próximos anos.
Destinada a autores como você, Eu, leitor, penso responde a uma dúvida que ronda muitos: será que qualquer um pode virar presidente, chefe de estado, político?
Para concluir os trabalhos sublinhando que a beleza importa, E o povo com isso? acrescenta a essa arenga toda uma peça de piano executada por uma anônima que sabe viver a vida.
Se gostou da revista, confira por último as Cenas da próxima edição. Contamos com seus comentários, louvores e vitupérios―pois onde não há xingamento, jaz sepulta a liberdade.
Seja bem vindo à Esmeril.
Cara Bruna, a constituição é criminosa, mais nada, foi feita por verdadeiros lumpens!
Só que o estado criminal só pode ser endossado por debeis mentais ou celerados, de outra forma a coisa não emplaca!
E sejamos honestos, fica mais do que patente que a psicopatia é o que norteia o brasil!
Sou monarquista, mas percebo que o imperador errou em vários pontos, e graças a esses erros foi possível o desmonte do império! Por exemplo, a escória que sempre parasitou no poder mais criminal e o ÚNICO real poder, o judiciário sempre foi blindada desde o império!
Juiz é uma figura arquetípica de deus! É um qualquer (visto como notável por meia duzia) que graças ao seu poder manipulatorio e de persuasão consegue alçar ao patamar de deus, até o Rui Barbosa entendeu isso bastante tarde!
Assim, se percebe que há um erro redibitório na proposta do estado (coisa que o “notável” platão ocultou ou sequer percebeu, e só isso nos mostra que ele não estav a altura da proposta epistemológica de Sócrates, e é fácil perceber nas entrelinhas do trabalho platônico).
A república não tem como funcionar, pois não se nivela por baixo nunca, não se delega poderes, ou garantirá o ravorar da expressão do néscio!
Assim fica patenet que a única forma de se construir uma estrutura uníssona de cidadãos é através do fortalecimento individual!
E essa só é possível com a impossibilitação da reprodução do fraco!
Observo que a mutação é também método evolutivo, mas esse só funciona na base de tentativa e erro, só que não se deleta o erro na condição social, só na condição natural, onde o fraco SEMPRE É RECURSO DO INIMIGO/PREDADOR!
Percebe-se que o judiciário, a constituição, as leis de qualquer forma são meros mecanismos de blindagem do incapaz, só o incapaz precisa de leis, os fortes FAZEM as leis!
Só que na atual conjuntura não há mais volta, estamos como meia duzia carregando um monte de boçais nas costas, e por isso nasceu o computador, para compensar esse desmonte da capacidade individual, o computador é o upgrade do néscio!
Só que todos ficamos néscios, vide os “gênios da humanidade” serem coisas de museu, o Leonardo da Vinci é uma peça rara, única, e isso mostra que a humanidade virou BORRA!
Se eu estivesse equivocado, o QI não teria sido derrubado em mais de vinte pontos (mundialmente, aqui é mais de 40 pontos) nos últimos cinquenta anos, e até a quantidade de espermatozóide despencou mais de 60%!
Hoje se estupra óvulos e chamam essa aberração de inseminação artificial! Ou seja, a escória mais incapaz é alavancada ao direito de perpetuar seus deficientes genes!
E para que haja blindagem dessa aberração criaram termos dementes como eugenia, racismo, e toda sorte de imbecilidade que só o que faz é garantir o blindar do pior com direito reprodut´ório!
Perceba que não há mais solução e os meia duzia que entendem essa questão estão emplacando a AI, sem perceber que a AI não é humana e não irá facilitar para o humano!
E pior, ter nossas mem´órias backupiadas não significa que ainda existiremos!
Ou seja, a tal constituição, seja ela qual for, serve apenas para o alavancar de uma nova espécie e essa espécie não é humana e nunca será!
E pior ainda, ela está aquem de qualquer gênio da humanidade, resumindo estamos andando para trás, desevoluindo!
Perdoe minha digressão, mas culpar o efeito sem observar a causa é inócuo!
Agradeço a atenção
Uma Constituição é, acima de tudo, a personificação dos valores de uma sociedade na forma de um texto legal. O grande erro da atual constituição é externar os valores da sociedade brasileira em determinado momento histórico sem levar em conta os anos e as gerações vindouras.
Pensando nisso, o legislador deixou no texto legal a possibilidade de emendar a constituição. Entretanto, seu efeito prático é nulo, pois, à medida que as emendas engordam a constituição, ela fica descaracteriza na sua essência, transformando-se num Frankenstein jurídico.
Passados trinta anos, a atual Constituição Federal não expressa os valores, anseios e demandas da autal sociedade brasileira, e não vão ser emendas que vão alterar esse estado de coisas.
A atual constituição é uma fruta podre que pode cair a qualquer momento, tornando- se apenas uma questão de tempo para que se convoque uma nova assembleia constituinte e se elabore uma nova carta magna. Quando isso ocorrer, oremos que essa nova constituição possa se eternizar no tempo os valores mais caros ao brasileiros e se eternize no tempo, ao contrário da atual.