Batizada por São Pedro, Prisca é considerada a primeira mártir do Ocidente
Hoje é dia de Santa Prisca, virgem e mártir.
Prisca significa “a primeira” e, coincidência ou não, é considerada a primeira mártir do Ocidente e a mais antiga santa de Roma.
Esta santa foi batizada por São Pedro quando tinha 13 anos e, no ano de 54, sob as perseguições do imperador Cláudio, foi martirizada no anfiteatro romano. Ela deveria ser devorada por leões, mas estes, em vez de atacá-la, foram lamber-lhe os pés. Depois disso, ela passou pelo suplício de ser espancada, queimada com azeite e graxa, teve sua pele rasgada e enfim foi decapitada.
Prisca é citada no Novo Testamento, por São Paulo, em sua Carta aos Romanos (XVI:3): “Saúdem Prisca e Áquila, meus colaboradores em Jesus Cristo, os quais expuseram suas cabeças para me salvar a vida. A isso devo render graças não somente eu, mas também todas as igrejas dos gentios”.
Para homenageá-la e perpetuá-la como modelo a ser seguido, a igreja do Monte Aventino foi consagrada a Santa Prisca.
Santa Prisca, rogai por nós!
Prisca e os leões
Quando Prisca foi presa, os cruéis romanos
quiseram trucidá-la com leões,
no entanto, os pés lamberam-lhe os bichanos,
pacatos, mansos, dóceis, bonachões.
Seus algozes, assaz contrariados,
trancaram-na entre loucos criminosos,
assassinos, maníacos, tarados,
que a espancaram, de sangue sequiosos.
Depois, em óleo e graxa lhe queimaram
o corpo, e as suas peles lhe rasgaram,
e ao final, ela foi decapitada,
e sua cabeça foi arremessada
junto às carcaças dos fiéis felinos
que a acompanharam aos celestiais destinos.
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