DOSE DE FÉ | Bibiana

Leônidas Pellegrini
Leônidas Pellegrini
Professor, escritor e revisor.

Bibiana, a virgem que enlouquecia os perversos e curava os loucos

Hoje é dia de Santa Bibiana, virgem e mártir.

Bibiana sofreu seu martírio nos tempos do imperador Juliano, o apóstata, que renegou seu batismo e retomou a perseguição aos cristãos entre 361 e 363. Juliano perseguiu, humilhou, torturou e matou os cristãos do Império, entre eles, o pai de Bibiana, ex-prefeito de Roma, sua mãe e sua irmã, que se negaram a abdicar à fé cristã. Bibiana, por sua vez, foi mandada a um prostíbulo de luxo, mas todos os homens que se aproximavam dela eram tomados de uma súbita loucura, preservando-se sua castidade. Depois, a jovem foi mandada a um asilo de doentes mentais, onde, subitamente, os loucos começaram a curar-se.

Como não renegava sua fé, a jovem romana foi, então, amarrada a uma coluna e golpeada com acoites de chumbo até a morte no ano de 363. Os cães que eram postos para devorar os cadáveres dos mártires cristãos não ousaram sequer aproximar-se dela, mantendo respeitosa distância.

Santa Bibiana, rogai por nós!

 

Bibiana

 

Quando o cruel apóstata Juliano

passou a perseguir o pio povo

de Cristo, já em cristão tempo romano,

no Império o velho atraso se fez novo.

 

Entre os fiéis cristãos que perseguiu,

havia a resiliente Bibiana,

que aos loucos a razão restituiu,

que de santa tentou fazer profana,

 

e como por tais vias não pudesse

à jovem corromper, até a morte

mandou chicoteá-la, sem que houvesse

 

furiosa besta que tentasse a sorte

de mastigar-lhe a carne torturada,

até em seu martírio imaculada.


Esse conteúdo é exclusivo para assinantes da Revista Esmeril.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Abertos

Últimos do Autor