Lembrança de uma crônica
Em 2022, em meio ao entusiasmo em torno do Bicentenário da Independência, decidi concorrer a um prêmio literário promovido pelo Ministério do Turismo. Natália Sulman, amiga querida, foi quem me falara sobre o concurso. Histórias em quadrinhos, poesias, contos e crônicas que abordassem — com capricho — a temática cívica em questão seriam premiadas na 3ª edição do Prêmio de Incentivo à Publicação Literária: Antologia 200 Anos de Independência. Ganhei na categoria crônica.
À época, lembro bem, decidi que escreveria “com o coração na mão”. Um conto? Não. Uma crônica. Este gênero literário tem duas vantagens que me agradam bastante: brevidade e verossimilhança. No entanto, a beleza verdadeira da crônica está na liga que une esses elementos: a sinceridade. Uma boa crônica é como uma fotografia mágica que registra o metafísico do momento. Não é, portanto, o mero registro do que se vê, mas a captura da atmosfera, do espírito da circunstância.
Era o que eu tinha em mente quando, naquele 7 de setembro, voltei de um passeio ao Ipiranga e comecei a escrever.
Leia a crônica aqui
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