REFLEXÕES | IV – Feuerbach: a ponte entre idealismo e materialismo   

Ronaldo Mota
Ronaldo Mota
Neste espaço discutiremos diversos temas de filosofia, antropologia e cultura de modo crítico e ácido, sempre fugindo do lugar comum e das explicações simplórias. É uma coluna dedicada a quem tem fome e sede de verdade; a quem não confunde assertividade com soberba; a quem é constantemente fustigado pelo chicote espiritual do amor à Sabedoria, que impele sempre para a origem e para os fundamentos das coisas.

3 COMENTÁRIOS

  1. Olá 👋

    A sua afirmação de que Feuerbach seria um “panteísta puro sangue” demonstra uma profunda incompreensão do pensamento dele e um desconhecimento da filosofia em geral. Panteísmo é a doutrina que identifica Deus com o universo, ou seja, q Deus é a natureza e a natureza é Deus. Feuerbach, em sua crítica à religião, buscava justamente desmistificar essa visão, argumentando que Deus é uma projeção da essência humana.

    Ao rotular Feuerbach como panteísta, vc não apenas comete um erro factual grave, como também ignora a complexidade e a riqueza do pensamento feuerbachiano. A obra de Feuerbach é marcada por uma crítica radical à teologia tradicional e uma busca por uma nova forma de humanismo, que valoriza o ser humano e suas capacidades. Reduzir essa rica produção filosófica a um rótulo simplista e equivocado é um desserviço à compreensão do pensamento de Feuerbach e de sua importância para a história da filosofia.

    É fundamental que um texto que se propõe a analisar a obra de um filósofo o faça com rigor e precisão, evitando generalizações e rótulos simplistas. A afirmação de q Feuerbach seria um “panteísta puro sangue” é um exemplo claro de como a falta de cuidado e conhecimento pode levar a interpretações equivocadas e distorcidas.

    Abraços do Filodebates.

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