Destaques
O grande destaque da semana é um lançamento da Kírion: Bizâncio: A extraordinária vida de um império medieval, da renomada historiadora Judith Herrin.
Esta é uma obra monumental que convida o leitor a redescobrir um império muitas vezes mal compreendido e injustamente relegado à sombra do Ocidente. Com sua escrita envolvente e profundo rigor acadêmico, Herrin conduz-nos pelos corredores dourados de Constantinopla e pelas estruturas invisíveis que sustentaram um dos impérios mais resilientes e sofisticados da história.
Intrigas palacianas, arte deslumbrante, teologia profunda e poder imperial: descubra como Bizâncio sobreviveu por mais de mil anos e por que sua herança continua viva até hoje.
Um livro para quem busca o aprofundamento intelectual e histórico que transforma a leitura em descoberta.
Destaque também para um lançamento da Edições Livre: Paraíso Perdido, de John Milton.
A obra é mais do que apenas um poema épico. É uma reflexão profunda sobre a queda, a liberdade e as escolhas que moldam nosso destino.
Com mais de 10 mil versos, ela narra a história de Lúcifer, sua rebelião contra Deus, e a expulsão de Adão e Eva do Jardim do Éden.
Inspirado na tradição clássica, Milton reinterpreta a teologia cristã de forma única, criando uma obra que influenciou a literatura, a filosofia política e até a visão do mal que temos até hoje.
De Blake a Shelley, de Wordsworth a debates sobre moralidade, “Paraíso Perdido” deixou uma marca indelével no pensamento ocidental.
Destaque também para o lançamento da Sétimo Selo: Diálogo das Carmelitas, de Georges Bernanos.
Nessa obra, Bernanos recria o contexto revolucionário da França que executou 16 freiras carmelitas à guilhotina em meio aos estrondosos e abusivos processos que marcaram o período do Terror.
Toda a obra, um roteiro para cinema, parte da perspectiva das religiosas de Compiegne, cuja execução pública é vivida como martírio, de modo que se dirigiram à morte entoando o “Salve Regina” e o “Veni creator”.
O martírio das Carmelitas de Compiegne é um dos episódios mais marcantes na história dos abusos perpetrados pelas revoluções modernas, do século XVIII aos dias presentes.
Obra atualíssima de leitura obrigatória
Outros lançamentos
Pela Ecclesiae, A arte de aproveitar-se das próprias faltas, de Jiseph Tissot.
Discípulo fervoroso da espiritualidade salesiana, Tissot dedicou sua vida ao ministério sacerdotal e à formação espiritual, deixando uma herança preciosa de ensinamentos.
Nesta pequena obra-prima, ele reúne preciosos conselhos baseados nos ensinamentos de São Francisco de Sales sobre como lidar com nossas quedas e faltas de maneira verdadeiramente cristã.
Pela Auster, A arte de comandar, de Napoleão Bonaparte.
Provido de ambição e inteligência decisivas, Napoleão Bonaparte é considerado um dos maiores estrategistas tanto no campo diplomático quanto no campo de batalha. A arte de comandar, coletânea de memórias, aforismos e documentos oficiais do período napoleônico, oferece um panorama das estratégias e tomadas de decisões do imperador e seus comandantes. A partir dos princípios de liderança de Napoleão, o leitor encontrará exemplos de como fazer gestão em meio a conquistas e adversidades.
E pela Texugo, Histórias de Foxwood – Roubo em Foxwood, de
Uma confusão tomou conta do vilarejo: a loja do Sr. Rufus foi assaltada! Agora Gui Ouriço, Rafa Rato e Gu Coelho precisam se unir para encontrar os ladrões e recuperar os itens roubados!
Entre na vila de Foxwood, um lugar encantador onde pequenos aventureiros vivem grandes histórias. Passeie pelos campos, observe as árvores, ouça os sons da floresta… e conheça os simpáticos animaizinhos que moram por lá.
Nesta história, as crianças vão aprender sobre obediência, responsabilidade, amizade, respeito e o cuidado com os outros — tudo de forma leve e divertida.