HOJE NA HISTÓRIA | Robert Koldewey descobre as muralhas da Babilônia

Vitor Marcolin
Vitor Marcolin
Ganhador do Prêmio de Incentivo à Publicação Literária -- Antologia 200 Anos de Independência (2022) --, Vitor já trabalhou na redação da Revista OESTE e, atualmente, também integra a equipe do site do Padre Paulo Ricardo. "Nesta coluna, caro leitor, você encontrará contos, crônicas, resenhas e ensaios sobre as minhas leituras da vida e de alguns livros. Escrevo sobre literatura, crítica literária, história e filosofia. Decidi, a fim de me diferenciar das outras colunas que pululam pelos rincões da Internet, ser sincero a ponto de escrever com o coração na mão. Acredito que a responsabilidade do Eu Substancial diante de Deus seja o norte do escritor sincero. Fiz desta realidade uma meta de vida. Convido-o a me acompanhar, sigamos juntos".

Koldewey foi um arquiteto apaixonado por Arqueologia

No dia 26 de março de 1899, o arqueólogo amador Robert Koldewey deu início às escavações que o levariam à descoberta das muralhas babilônicas. Koldewey, que era arquiteto de profissão, dedicou toda a sua vida à ciência da arqueologia. A localização da milenar Babilônia nunca havia sido um mistério: situada a 100 Km ao sul de Bagdá, no Iraque, as ruínas da cidade atraíam a atenção dos curiosos desde sempre.

Ruínas da Babilônia, Iraque/Reprodução

Um trabalho sistemático de escavação no sítio arqueológico, no entanto, dificilmente pôde ser realizado. Situado no frequentemente instável Oriente Médio, o Iraque havia sido palco de disputas políticas que quase sempre terminaram em conflitos armados. Assim, os trabalhos de prospecção arqueológica na região tiveram de ser realizados durantes os curtos intervalos entre uma guerra e outra.

Koldewey aproveitou-se da relativa paz no final do século XIX para dar início às escavações. Ele descobriu abóbadas com um profundo poço na fortaleza sul das ruínas; estas coincidiam perfeitamente com as descrições antigas. O arqueólogo amador prosseguiu com as escavações desenterrando muitos monumentos e delineando com maior precisão os contornos da antiga Babilônia. Seu trabalho ajudou a revelar a cidade milenar, berço da Civilização Mesopotâmica, como uma realidade histórica.

Robert Koldewey (à esquerda) na companhia de um colega nas ruínas da Babilônia c. 1900

Natural da Alemanha, Robert Koldewey (1855-1925), arquiteto apaixonado por Arqueologia, saiu a campo pela primeira vez em 1882. Seu primeiro destino foi o Mar Egeu, visitou a Turquia e a Ilha de Lesbos. Em suas expedições, Koldewey traçou mapas e fez inúmeros desenhos das construções antigas que visitou. Ele ainda fez pesquisas nos templos gregos localizados ao sul da Itália e, no âmbito da sua primeira formação, lecionou arquitetura antiga.


Com informações do portal History UOL e da Enciclopédia Larousse Cultural.


“O passado não reconhece o seu lugar: está sempre presente”.

Mário Quintana

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