HOJE NA HISTÓRIA | Nascimento de João Paulo II, o Papa Peregrino

Vitor Marcolin
Vitor Marcolin
Ganhador do Prêmio de Incentivo à Publicação Literária -- Antologia 200 Anos de Independência (2022). Nesta coluna, caro leitor, você encontrará contos, crônicas, resenhas e ensaios sobre as minhas leituras da vida e de alguns livros. Escrevo sobre literatura, crítica literária, história e filosofia. Decidi, a fim de me diferenciar das outras colunas que pululam pelos rincões da Internet, ser sincero a ponto de escrever com o coração na mão. Acredito que a responsabilidade do Eu Substancial diante de Deus seja o norte do escritor sincero. Fiz desta realidade uma meta de vida. Convido-o a me acompanhar, sigamos juntos.

O médico que acompanhou a gravidez de sua mãe aconselhou que ela abortasse

Em 18 de maio de 1920, na pequena Wadowice, uma cidade localizada no sul da Polônia, nasceu Karol Wojtyla. Em outubro de 1978, sob o nome de João Paulo II, ele seria eleito o 264º sucessor de São Pedro. O futuro Pontífice nasceu em casa, seus pais chamavam-se Karol Wojtyla, um suboficial do exército polaco que faleceu em 1941, e Emilia Kaczorowska.

O pequeno Karol (que recebera o mesmo nome do pai) perdeu a mãe quando tinha apenas oito anos. Ele foi o menor de três irmãos. Edmund, o irmão mais velho, morreu em 1932; o futuro Papa não chegou a conhecer sua irmã Olga, pois ela morrera antes de Karol nascer.

A gravidez difícil de sua mãe

Emilia, sua mãe, enfrentou uma “gravidez de risco”. Milena Kindziuk, uma das biógrafas do Santo Padre, conta que sua mãe enfrentou complicações durante a gestação, e que manifestou sinais de depressão por conta da insistência de seu primeiro médico, Jan Moskala, para que se realizasse um aborto.

Karol Wojtyla e sua mãe. Foto: www.tvp.info

No entanto, a fé de seus pais os levou a tomar uma “decisão audaz de que, independentemente das circunstâncias, seu bebê iria nascer”. Assim, eles buscaram a ajuda de outro médico, o judeu Samuel Taub, que, não obstante, confirmou a realidade das complicações da gestação, mas não sugeriu o aborto.

Ainda segundo a biógrafa Milena Kindziuk, no dia 18 de maio de 1920, por volta das 17h, o patriarca da família Wojtyla, em companhia de seu filho Edmund, de 13 anos, foi à Igreja. Pai e filho participariam da oração das horas, quando cantava-se a Litania de Loreto; enquanto Emilia permanecia em casa acompanhada da parteira. Seu filho Karol nasceu naquela tarde sob os acordes de um louvor à Virgem Maria.

“Sabemos pelas mensagens que Emilia pediu à parteira que abrisse a janela: ela queria que o primeiro som que seu filho escutasse fosse uma canção em honra a Maria . Em suma, Emilia Wojtyla deu à luz a seu filho escutando a canção da Litania de Loreto”.

Milena Kindziuk

Com informações do portal ACI e do livro KINDZIUK, Milena, Emilia e Karol Wojtyla, Pais de João Paulo II (em espanhol).


“O futuro da humanidade passa pela família, só ela salva”.

São João Paulo II

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