O Brasil é efetivamente uma sociedade multicultural. Não existe nada de novo ou de especial naquilo que acontece no Brasil. Simplesmente, brasileiros são atualmente melhores que outros na arte de viver numa sociedade multicultural, e isso tem a ver com nossa relação com o sexo...
Eu até queria fazer uma coluna leve em homenagem ao Carnaval, mas os debates internos e públicos da Esmeril têm girado em torno da questão ucraniana. Então, volto a tratar do assunto.
¡Feliz Ano Novo a todos!
Ficções jurídicas deveriam servir para facilitar a vida em sociedade. Há, por vezes, casos em que se tornam ferramentas de auto-engano. Na segurança pública nacional, infelizmente, é o que vem acontecendo há muito tempo. Passou da hora de aceitarmos a realidade e lidarmos com ela como se deve.
O período de festas do calendário brasileiro não tem se demonstrado alegre para o governo federal.
As últimas pesquisas de ao menos três institutos não foram alvissareiras para o presidente e sua base de apoio. Ainda falta muito para a eleição, Lula segue sendo popular apesar da baixa avaliação, mas o sinal de alerta certamente acendeu no Planalto.
O problema é a capacidade da Direita em se aproveitar do momento.
A culpa dos problemas é sempre do outro lado. Nunca são nossas. Pois é justamente essa falta de "Cimankol" que nos colocou na situação que vivemos hoje. Não importa de que lado se esteja. Há uma nefasta premissa compartilhada por todos.
O 'Dois de Fevereiro' é o mais brasileiro dos feriados e posso provar. É uma manifestação paradigmática do cristianismo destas terras. Nesta semana, não poderia me abster de tratar do tema.
Três assuntos em seis parágrafos. Esta semana a coluna trata da celeuma entre Trump e Petro, sobre as últimas polêmicas envolvendo Elon Musk, e o último filme do Brasil Paralelo.
Trump, em seu discurso de posse, anunciou a que veio. Hoje, analiso o que o novo presidente dos Estados Unidos falou. Há contradições, mas para Trump essas são apenas elementos da Natureza. Se entendermos a fala dele, poderemos nos preparar para lidar com ela da melhor forma que nos for possível.
Se atravessamos uma crise política grave, isso decorre muito de uma decadência na nossa capacidade de interpretar.
Erra quem pense isso ser uma questão de Q.I., de um problema lógico-matemático. Calcular é preciso; interpretar não é preciso. Falta-nos RETIDÃO – habilidade tão fundamental quanto negligenciada.
Explico a relação entre a crise, interpretação, e retidão na coluna desta semana.
Chesterton é tremendo, mas nada trivial. Finalmente resolvi dar uma chance a “Tremendas Trivalidades”. Recomendo demais a leitura.
¡Um ótimo Verão a todos!
(Verão, afinal, é o último mês do ano.)