Pesquisando temas para a coluna de hoje, me deparei com uma imagem inusitada e, à primeira vista, um meme, mas, em se tratando do Brasil – e da USP – pode muito bem ser verdade:
Trata-se, claramente, de um aviso muito importante: os 5 alunos matriculados no curso de marxismo aplicado à Yoga em linguagem de sinais tiveram que se deslocar para o Auditório 93. Lembremos que a USP é financiada por impostos federais e estaduais, cuja suposta missão é avançar o conhecimento científico-social em prol da sociedade brasileira. Pergunto: tratando-se de sua utilidade, como o curso de marxismo aplicado à Yoga em linguagem de sinais seria útil para a sociedade brasileira? Acaso existem muitos grupos de Yoga para surdos que precisam ser convertidos para a luta revolucionária marxista? Será que o Partidão precisa de profissionais revolucionários praticantes de Yoga e linguagem de sinais para converter essa expressiva parcela da população?
O ponto é que não importa se é um meme ou não, o fato de que precisamos parar e ponderar por um minuto sobre se é verdade ou não já diz o suficiente. Em um mundo são, obviamente seria um meme e não haveria mais dúvidas após 1 segundo de consideração, mas como estamos vivendo no Brasil de 2024, a incerteza é justificada. É uma consequência do estado das nossas universidades que, como não cansou de nos avisar o saudoso Olavo, é infectada pela degeneração progressista e, francamente, depois de ouvirmos sobre a “filosofia do cu” de uma “filósofa-doutora” como a Márcia Tiburi e a infame apresentação artística dos “macaquinhos” tocando uns nos cus dos outros, a ideia de um curso de marxismo aplicado à Yoga em linguagens de sinais parece o cúmulo da sanidade.
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