O primeiro centro de pesquisas sociais do Brasil nasceu com a finalidade de incentivar a pesquisa e a preservação da memória histórica do país
No dia 21 de outubro de 1838 fora inaugurado, na corte do Rio de Janeiro, sob a proteção do Imperador D. Pedro II — então com 13 anos –, o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. A entidade, inspirada no Institut Historique de Paris, nascera para suprir a demanda da sociedade brasileira por uma instituição que fomentasse a pesquisa e a preservação da memória histórico-geográfica. O IHGB fora também um grande aliado na formação da identidade nacional durante o Segundo Reinado.
No decurso dos seus 183 anos de existência, as principais atividades da instituição foram orientadas à publicação de documentos relevantes para a história do Brasil, com enfoque especial para a cultura e ciências sociais. Desde a sua fundação, o instituto servira de congregação para os mais talentosos e proeminentes membros da classe intelectual do país; e de chamariz para intelectuais estrangeiros.
Durante muitos anos, o IHGB fora o único centro de investigação nos âmbitos da história, da geografia e da sociologia no Brasil. Seu monopólio, no entanto, foi superado em 1862, quando da criação do Instituto Arqueológico e Geográfico Pernambucano. Pouco depois, outras instituições de pesquisas sociais também iniciaram suas atividades, como os institutos de São Paulo e o de Minas Gerais.
Atualmente, esforçando-se para se manter fiel ao propósito de sua criação, o IHBG mantém o periódico Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (RIHGB), veículo que reúne artigos de seus membros publicados sob as categorias relativas à história e à sociologia. O instituto ainda exerce importante papel na preservação da memória cultural do país.
Com informações do portal History UOL e do site oficial do IHGB.
“Auspice Petro Secundo. Pacifica Scientiae Occupatio“.
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